Colunista de Chá do Gastronomix
A gente é bicho engraçado mesmo. Nesses dias frios, não conseguimos
tirar nossos pensamentos do sol quente, de raios dourados do mês de agosto. E
quando agosto chegar, sentiremos saudade do friozinho de julho, que nos pegou
de surpresa. Estamos aqui, pensando lá. E nessa agonia, esquecemos de viver o
momento...
Divagações à parte, enquanto o calor não vem, que tal pensarmos em uma
maneira diferente de nos aquecer? Para essa semana, escolhi o amarelo ou
dourado, já que tanto o desejamos, mas não é o sol. Vamos conversar sobre mais
uma das variedades de chá, que vem da nossa amiga Camellia Sinensis. Vamos
conhecer para, logo, viver e degustar o #momentomágico! Porque só uma coisa é
melhor do que falar de chá... Provar chá! :)
O chá amarelo é cheio de divergências. Alguns estudiosos acham que ele
não está com essa bola toda para se garantir como "variedade". Para
estes, em verdade, o chá amarelo seria apenas um subtipo de chá verde,
processado do mesmo modo, com o acréscimo de apenas uma etapa: depois da oxidação
fixada, é embrulhado ou empilhado em camadas enquanto ainda morno e úmido, o
que contribuirá para sua coloração amarelada característica, consequência de
uma fermentação não enzimática.
No entanto, para outros tantos, o chá amarelo é, sim, uma das variedades
dos chás da Camellia, com direiro a classificação própria. E eu boto fé na
classificação! Ele é um chá tão lindo, tão cheio de nuances, que só poderia
mesmo ser único e nominado individualmente. Pense comigo: não é porque vim dos
meus pais, com algumas de suas características ou de outros familiares, que vou
repetir histórias. Sou única e diferente, pronta pra escrever novos caminhos,
concorda? Vamos sair por aí, anunciando que #somostodoschásamarelos! Rs!
Mas deixando a graça de lado e voltando ao nosso assunto principal e
predileto, precisamos saber que este chá é produzido em pequena quantidade na
China. Admirado desde a dinastia Tang, consumido por imperadores que usavam
amarelo, exclusivamente, hoje tem produção destinada essencialmente ao consumo
interno. Só há bem pouco tempo é que a Europa se atentou para sua importância e
passou a importá-lo, em pequenas quantidades.
É raro, difícil de se encontrar, com características bem variadas:
doçura de chá branco, sabor vegetal de chá verde, aroma intenso de oolong,
final delicado de chá preto. Adstringência quase nula. A família toda dos chás
em um único ser, que tal? É multichá, completo e delicioso, misterioso e raro.
Nessa categoria encontram-se o Jun Shan Yin Zhen e Meng Ding Huang Cha, por
exemplo.
Vale a pena provar quando topar com ele pela vida! E você vai se
lembrar de mim. Não deixe de me contar, tá?
Ah, se quiser me acompanhar pelo Instagram ou Facebook , costumo postar
umas imagens que ilustram na prática tudo o que falamos por aqui, feitas a
partir do meu #momentomágico: @chazeira (insta) ou @eloinachazeira (face) . Te
espero lá, pra não morrermos de saudade até a próxima quinta, certo? :)
Beijos e bons chazinhos!
5 comentários:
Linda descrição do chá amarelo! Quando for em Brasília, vou querer tomar um. Fiquei aqui babando....
Já vou guardar seu quinhão! Rs! Beijo, amiga! 💛💛💛
Impossível não lembrar de você em qualquer tipo de chá que seja. Talvez o chá amarelo marque mais a sua presença por ter a cor da luz, do brilho da sua pessoa.
Que coisa mais linda, Ana! Na verdade, só reflito o que vc me dá! Carinho sem fim! Beijo!
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