Luciano Milhomem
Colunista de Alimentação Natural do Gastronomix
O vídeo de menos de 3 minutos fala por si. O menino Luiz Antônio, de 3
anos, recusa um prato de nhoque de polvo e explica o motivo para a mãe, tão
surpresa quanto comovida. Flávia Cavalcante, de Brasília, gravou o filho à mesa
para enviar as imagens ao pai dele, Luiz Cavalcante, que mora no Rio de
Janeiro. Mas o que seria uma simples missiva audiovisual converteu-se em viral na
internet. A lição do menino contra matar
animais para comer já rendeu quase 3 milhões de visualizações e até uma versão
com legendas em inglês, a qual já teve mais de 17 mil acessos.
O sucesso do vídeo de Luiz Antônio na web levou o garoto à TV e aos
jornais. O Domingo Espetacular, da
Record, e o Balanço Geral, da mesma
emissora, veicularam longas reportagens com o garoto e seus pais. Levaram-no ao
zoológico de Brasília e, lá também, ele deu provas de ser mais articulado que a
média das crianças na idade dele.
Para além da “fofura” que encantou brasileiros e estrangeiros, chamou-me a atenção a aparente consciência ecológica do menino. Afinal, ele não defende apenas a vida do polvo no prato à frente dele – “Esse polvo não é de verdade, né?”, pergunta Luiz à mãe – como também a de todos os bichos – “A galinha ninguém come também”, diz ele, talvez com a intenção de dizer “Ninguém deveria comer galinha também”. Depois, ensina: “São os animais...”. Luiz quer vê-los “em pé” e não mortos, como explica no vídeo.
Para além da “fofura” que encantou brasileiros e estrangeiros, chamou-me a atenção a aparente consciência ecológica do menino. Afinal, ele não defende apenas a vida do polvo no prato à frente dele – “Esse polvo não é de verdade, né?”, pergunta Luiz à mãe – como também a de todos os bichos – “A galinha ninguém come também”, diz ele, talvez com a intenção de dizer “Ninguém deveria comer galinha também”. Depois, ensina: “São os animais...”. Luiz quer vê-los “em pé” e não mortos, como explica no vídeo.
O filme do garotinho acabou me levando a uma interessante navegação
pela rede em busca de outros semelhantes. Descobri a gravação de uma garotinha americana
que explica à mãe, diante da câmera, por que optou pela dieta vegetariana. A
família é toda carnívora, e a menina parece segura de sua decisão.
Há também vídeos que orientam os pais sobre a educação alimentar de uma
criança vegetariana. É uma fonte no mínimo interessante para quem adota essa
dieta e deseja que os filhos também a sigam. A quem me pergunta, recomendo
sempre a consulta a um nutricionista. Crianças estão em fase de crescimento.
Necessitam de proteína animal. É possível substituí-la, mas com atenção e
cuidado.
Ainda sob a influência benéfica do menino Luiz Antônio, fiz uma
pesquisa na rede sobre o que há relacionado ao vegetarianismo. Publicarei o
resultado desse trabalho neste espaço no mês que vem.
Até lá.
Até lá.
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