O chef Agenor Maia surgiu, para muitos, na cena gastronômica no ano
passado quando abriu as portas do restaurante Olivae. Ledo engano. Antes de assumir o papel de cozinheiro, ele
trabalhou dez anos com assistência técnica com equipamentos inox para cozinha,
passou dois anos em Portugal aprontando nas tascas de lá e por dois estágios em
cinco meses no D.O.M (em São Paulo,do chef Alex Atala) e no Astrid y Gaston (em
Lima, do chef Gaston Acurio). Voltou para Brasília, trabalhou um tempo no Villa
Tevere e mergulhou na ideia de abrir a própria casa. Para isso, juntou-se com a
esposa, mãe e irmã.
Depois dessa trajetória, Agenor está investindo na sua identidade, na
sua marca. Pesquisa e testa pratos com produtos brasileiros, do Cerrado e, é
claro, com comidas que levam azeite – que dá nome ao restaurante.
Preciosidades
no cardápio como o croquete de capivara com geleia de cagaita e o espaguete de
pupunha (aprendido com o mestre Atala) estão entre os destaques.
Sem deixar de
lado pratos como o frango com gema de pequi e farofinha de pão e a língua de
Kobe curada com cenoura e beterraba fermentada com queijo meia cura e redução
de maçã verde.
No segundo semestre, ele vai reservar dois dias na parte superior do
Olivae para apresentar menu degustação (quatro ou oito etapas) com criações, novas
receitas, técnicas e ingredientes sazonais. A proposta é parecida com o que a
chef Bel Coelho fazia no Clandestino, às terças, em São Paulo, quando os
convivas degustavam um menu mais autoral e ousado.
Olivae
405 Sul, bloco B, loja 2
Telefone: (61) 3443-8775
Telefone: (61) 3443-8775
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