Convidado especial do Gastronomix
“Com quase 15 milhões de habitantes e com uma população que alcança
mais de 37 milhões de habitantes em sua área metropolitana, Tóquio é
considerada a área urbana mais populosa do mundo. Com uma extensão que cobre
mais de 8 mil quilômetros quadrados em sua região metropolitana, Tóquio é
formada pela junção de bairros, cidades satélites e vilarejos, cada qual com
administração própria. Todos os dias, grande parte dessa população lota as
zonas centrais nas quais se encontram edifícios de escritórios, sedes de
empresas, universidades, lojas e centros comerciais.
Quem viaja a trabalho a Tóquio, dificilmente escapa de passar pelo
distrito de Roppongi. Nele encontram-se muitas embaixadas, escritórios de
organismos internacionais, sedes e escritórios de empresas e grandes bancos e
redes de TV. Ali circula também grande parte da comunidade estrangeira que vive
em Tóquio. Para atender a toda essa população que circula pela área, surgiram
inúmeros restaurantes, bares, discotecas e até casas de strip tease. Como
característica comum de todas as grandes áreas metropolitanas do Japão, devido
principalmente à falta de espaço horizontal, os restaurantes, bares e outros
locais de entretenimento surgem dentro de edifícios, quase imperceptíveis para
aqueles que andam desavisados pelas ruas do bairro.
No entanto, no meio de tantos arranha-céus espelhados, destaca-se o
complexo Roppongi Hills, construído em 2003 pelo magnata do ramo imobiliário
Minoru Mori. O complexo tem como centro a Mori Tower, edifício de 54 andares
com restaurantes, cafés, lojas, escritórios, cinemas, hotéis, um museu de arte,
e um terraço na cobertura com uma vista impressionante da cidade. Ao redor,
encontram-se jardins, praças, obras de arte e várias outras atrações que tornam
a visita ao local obrigatória para quem quer conhecer a Tóquio moderna. Não é obrigatório estar todo o dia no complexo, mas para os que
quiserem, existem opções gastronômicas e de entretenimento para todos os
horários.
Para aqueles que nunca perdem a oportunidade de ter uma boa vista, a
melhor opção é sem dúvida o Roy’s, com suas paredes de vidro e uma vista de
perder o apetite, tanto de dia como de noite. No entanto, o Roy’s não chega a
ter uma cozinha tradicional japonesa, com um cardápio mais bem ocidental.
Para os que realmente curtem a cozinha japonesa, recomendo um
restaurante mais tradicional como o Rokuzo, especialista em frutos do mar, seja
na forma do tradicional sashimi, ou mesmo ao vapor e grelhados. Na hora do
almoço, eles oferecem um lunch menu bem interessante e relativamente barato,
alem de um ambiente bastante mais intimista.
Depois de alimentar o corpo, por que não alimentar também a mente com
uma visita ao Mori Museum, situado no 53o andar da Mori Tower. Esse pequeno
museu de arte contemporânea caracteriza-se por não possuir um acervo
permanente, mas sim mostras temporárias de artistas contemporâneos. Assim, as
obras expostas variam de acordo com o calendário de exibição e sempre com
novidades. Só o portal de entrada do museu já vale a pena a visita. Depois da visita ao museu, chega a hora de trocar aquelas impressões
sobre a exposição e como cada obra lhe afetou. Arte contemporânea tem muito disso.
Recomendo subir então um andar e
sentar no Mado Spice café, de preferência no lado oeste e no fim da tarde. Das
paredes de vidro do 54o andar, pode-se apreciar o por do sol por
trás do Monte Fuji. Imperdível. Alem do que, o Spice oferece, alem dos tradicionais
cafés, uma oferta diferente de chás, doces, biscoitos e sorvetes que mais
lembram uma pâtisserie francesa e alguns sanduíches, para quem optou por um
almoço mais light. Se não estiver muito frio, e mesmo estando, recomendo subir
mais um andar, passear no heliporto e ver a vista deslumbrante da cidade.
Para os mais fervidos, que não querem perder tempo indo a hotel,
recomendo emendar já no Rigoletto, bar/restaurante que mistura bebidas
hispânicas (desde de sangria a drinques com tequila, pisco e outras variedades
de bebida da America hispânica) com cozinha ítalo-americana. Lá é ponto de
encontro dos estrangeiros e expatriados do bairro e da cidade, que não são
poucos. Uma mistura de idiomas e estilos que lembra os bares mais descolados de
NYC. A comida não é grande coisa, mas é um bom local pra encerrar o dia e
voltar pro hotel um tanto alto e cair na cama, ou mesmo emendar numa boate, mas
aí já não recomendo a região de Roppongi. Bom mas essa já é outra história
(*) Luis Mauricio Navarro adora viajar, conhece meio mundo e trabalha
no Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
2 comentários:
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