Rodrigo Caetano
Diretor do Gastronomix
Na sexta-feira, 10 de janeiro, às 21h, cheguei ao restaurante Soho, que fica no Pontão do Lago Sul. Pedi a recepcionista Poliane mesa para duas pessoas na varanda. Ela disse que não havia disponibilidade. Porém, vi uma mesa vazia e questionei. A funcionária afirmou que a mesa estava reservada para uma deputada de família tradicional da política brasiliense.
Suspeitando do tratamento desigual, perguntei qual era a política de reserva da casa. Poliane contou que era só o cliente ligar, escolher onde gostaria de sentar e ela colocaria a pessoa no lugar, incluindo a varanda, independentemente do horário. Insisti na pergunta. E ela insistiu, me deu a mesma resposta, sem usar o critério de um horário limite para a reserva cair.
Educadamente, indaguei se ela não estava segurando a mesa porque a tal moça tinha pedrigree. Argumentei dizendo que a política do Soho era bem diferente de outros restaurantes que conheço. A recepcionista negou o eventual privilégio e me disse que, caso a deputada não chegasse até 21h30, que ela liberaria a mesa.
Sentei contrariado no salão interno. A vontade inicial era de ir embora, já que estava dando uma segunda chance ao Soho. Na primeira vez que fui lá, o serviço foi bem atrapalhado e fui mal atendido. Voltei com a intenção de reparar alguma má impressão. E a péssima experiência só me fez confirmar que ir ao Soho não vale a pena.
Quinze minutos depois, chega Poliane e me coloca na mesa que seria da tal deputada, tentando resolver o problema que ela mesma criou. Sentei e cronometrei a chegada da filha do político. Ela chegou às 21h45. E imediatamente foi acomodada em uma mesa na varanda. Revoltante. Um desrespeito ao cliente que se planeja, sai de casa cedo para conseguir um bom lugar e tentar relaxar num restaurante. O Soho deveria tratar seus clientes com os mesmos critérios.
Fui conversar com um dos sócios. E sem citar o ocorrido, perguntei como era o funcionamento de reservas da casa. Ele me disse: “A reserva de mesa pode ser feita até as 20h, com tolerância de 30 minutos”. Então, contei o episódio acima relatado e perguntei por que o privilégio para a deputada.
Diretor do Gastronomix
Na sexta-feira, 10 de janeiro, às 21h, cheguei ao restaurante Soho, que fica no Pontão do Lago Sul. Pedi a recepcionista Poliane mesa para duas pessoas na varanda. Ela disse que não havia disponibilidade. Porém, vi uma mesa vazia e questionei. A funcionária afirmou que a mesa estava reservada para uma deputada de família tradicional da política brasiliense.
Suspeitando do tratamento desigual, perguntei qual era a política de reserva da casa. Poliane contou que era só o cliente ligar, escolher onde gostaria de sentar e ela colocaria a pessoa no lugar, incluindo a varanda, independentemente do horário. Insisti na pergunta. E ela insistiu, me deu a mesma resposta, sem usar o critério de um horário limite para a reserva cair.
Educadamente, indaguei se ela não estava segurando a mesa porque a tal moça tinha pedrigree. Argumentei dizendo que a política do Soho era bem diferente de outros restaurantes que conheço. A recepcionista negou o eventual privilégio e me disse que, caso a deputada não chegasse até 21h30, que ela liberaria a mesa.
Sentei contrariado no salão interno. A vontade inicial era de ir embora, já que estava dando uma segunda chance ao Soho. Na primeira vez que fui lá, o serviço foi bem atrapalhado e fui mal atendido. Voltei com a intenção de reparar alguma má impressão. E a péssima experiência só me fez confirmar que ir ao Soho não vale a pena.
Quinze minutos depois, chega Poliane e me coloca na mesa que seria da tal deputada, tentando resolver o problema que ela mesma criou. Sentei e cronometrei a chegada da filha do político. Ela chegou às 21h45. E imediatamente foi acomodada em uma mesa na varanda. Revoltante. Um desrespeito ao cliente que se planeja, sai de casa cedo para conseguir um bom lugar e tentar relaxar num restaurante. O Soho deveria tratar seus clientes com os mesmos critérios.
Fui conversar com um dos sócios. E sem citar o ocorrido, perguntei como era o funcionamento de reservas da casa. Ele me disse: “A reserva de mesa pode ser feita até as 20h, com tolerância de 30 minutos”. Então, contei o episódio acima relatado e perguntei por que o privilégio para a deputada.
O sócio ficou sem argumento. Não sabia o que fazer, nem dizer. Tentou se explicar dizendo que, na verdade, o prazo máximo para segurar a reserva era 21h. Disse então que o estabelecimento segurou até 21h45. E aí? É assim mesmo? Qual a diferença entre o dinheiro dela ou de qualquer outra pessoa e o meu?
Ele não soube responder. Pediu desculpas, sem tomar alguma outra atitude que desfizesse o episódio desagradável. Pediu uma terceira chance. Com toda a educação, respondi que ali não coloco meus pés.
Senti-me desrespeitado e vilipendiado. Esse tipo de episódio deve acontecer a toda hora, em diversos locais. Em Brasília e em todo o país. Faltam critérios claros, falta procedimento, falta educação. Não dá pra engolir atitudes mesquinhas e presunçosas como a ocorrida. Por isso, tô fora do Soho!
7 comentários:
Uma pena um restaurante tão bom em Salvador, ser assim aqui. Nos 4 primeiros meses até que foi tudo muito bem, depois disso despencou em tudo!
Há 2 anos e pouco comemoramos o aniversário do meu pai e da minha tia lá. A mesa não era pequena, o que dificulta um pouco o atendimento. Até aí, tudo bem.
Mas as bebidas eram jogadas na mesa. A comida estava uma porcaria e as porções bem menores se comparadas à época de abertura da casa.
Enfim, uma bomba.
Adriana,
o pior é que, aqui em Brasília, tem gente que acha que pagar caro é chique, sinônimo de qualidade. No caso do Soho, faltam critérios. E não só apenas da política de reservas, mas também de atendimento, qualidade da comida. paga-se caro por um serviço ruim. Que as pessoas saibam escolher e repulsem os locais com este tratamento.
Não tive a sorte da Adriana nem nos primeiros meses da casa. Para mim foi sempre um desastre. Por outro lado, penso que é bom que haja restaurantes com comida medíocre e decoração fabulosa para as pessoas que gostam de aparecer. Deixam os verdadeiros bons restaurantes para nós! ;)
AQUI NO ESPIRITO SANTO EM MUITOS LUGARES CAROS É A MESMA COISA POR ISSO PREFIRO LUGARES SEM LUXO COM PREÇOS BONS E COM BOAS INFORMAÇÕES DE PESSOAS RELACIONADAS A MIM, MEU DINHEIRO NÃO É IGUAL A TODOS POIS TRABALHO MUITO E GANHO HONESTAMENTE AO CONTRARIO DE POLITICOS ETC. ETC.
AQUI NO ESPIRITO SANTO EM MUITOS LUGARES CAROS É A MESMA COISA POR ISSO PREFIRO LUGARES SEM LUXO COM PREÇOS BONS E COM BOAS INFORMAÇÕES DE PESSOAS RELACIONADAS A MIM, MEU DINHEIRO NÃO É IGUAL A TODOS POIS TRABALHO MUITO E GANHO HONESTAMENTE AO CONTRARIO DE POLITICOS ETC. ETC.
O melhor restaurante de comida japonesa que já fui aqui em Brasília foi o Sumô da 204 Sul. Sempre fui muito bem atendida e a comida é excelente. Além de sempre ter todos os itens do cardápio à vontade, inclusive shimeji, shitake e um shitake grelhado delicioso que só vi lá. Nunca fui ao Soho e depois dessa crítica que não irei mesmo. O Nirá, da asa norte, também é excelente.
O melhor restaurante de comida japonesa que já fui aqui em Brasília foi o Sumô da 204 Sul. Sempre fui muito bem atendida e a comida é excelente. Além de sempre ter todos os itens do cardápio à vontade, inclusive shimeji, shitake e um shitake grelhado delicioso que só vi lá. Nunca fui ao Soho e depois dessa crítica que não irei mesmo. O Nirá, da asa norte, também é excelente.
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