sábado, 30 de maio de 2009

GASTRONOMIX // O galeto e o seu molho


Todos brincam dizendo que galeto é coisa de pobre. Puro preconceito. Adoro galeto e, em gastronomia, existe o que é bem feito, independentemente dos ingredientes usados. Vide o que a chef Roberta Subbrack faz com chuchu ou quiabo. Sem contar os restaurantes mais modernosos em São Paulo, que colocam “as televisões de cachorro” para seduzir o cliente com aquele cheirinho.

Pois bem, adoro um lugar aqui em Brasília chamado Grelha Galeteria. O ambiente é bem simples. Mas, quase sempre, está com seus lugares ocupados. Vale a pena esperar. O galeto de lá é sensacional. Vem em pedaços e tem um tempero que ainda vou descobrir para passar para vocês. É uma delícia.

Os garçons, a maioria de gaúchos (deduzo pelo sotaque), repõem com agilidade tudo o que é servido. Com isso, os galetos chegam à mesa bem quentinhos. E se esfriar, peça para trocar. Nessa espécie de rodízio (cerca de R$ 18 por pessoa), há os acompanhamentos: salada, macarrão (daqueles bem caseiros), arroz de carreteiro, polenta frita e maionese. Você come quantas vezes quiser. Ou aguentar.





Quem mora em Brasília e já foi no lugar, diz aí, não é verdade?

Grelha Galeteria
QMSW 6, sem número, bloco G, loja 4
Sudoeste - Brasília
Telefone: (61) 3344 0505

sexta-feira, 29 de maio de 2009

DRINK_ME // Pra esquentar


Por Juliana Raimo

Para animar antes de sair para uma balada, gosto muito dos drinks cítricos e fáceis de se preparar. No gosto da maioria, o cítrico bate o doce e o amargo. Acho que é um meio termo que faz sucesso. O formato shot também permite que você não fique “alterado” demais antes de chegar na balada.

Recorro ao meu livro fantástico Shots ( * ) do barman Ben Reed, para passar duas receitinhas rápidas que vão fazer toda diferença no seu esquenta. Para os dois drinks:

Sugestão de marcas de bebidas: vodka Absolut
Ferramentas de preparo: coqueteleira
Copos: de vodka (pequenos)
Modalidade: batido
Categoria: short drink
Finalidade: refrescante
Lembrete: 1 dose = 50 ml

Kamikaze

Ingredientes
- 50ml de vodka
- 25ml suco de limão fresco
- 25ml de triple sec

Preparo
Despeje todos os ingredientes numa coqueteleira com gelo, agite com intensidade, despeje em 2 copos de shot e sirva.

Lemon Drop
Ingredientes
- 30ml de vodka
- 10ml de cointreau
- 10ml de suco de limão fresco
- decore com uma lâmina de limão embebida no cointreau

Preparo
Despeje todos os ingredientes numa coqueteleira com gelo, agite com intensidade, despeje em 2 copos de shot e sirva.

Dica: Caso você curta este formato de drink, o bacana é começar a colecionar copos de shot. Como eles são pequenos, você pode ter vários sem precisar de muito espaço. Os copos de bojo pequeno e haste alta (não são chamados de shot) dão um ar mais sofisticado a este tipo de drink. Invista!
Fonte: Livro Shots, Ben Reed, editora Ryland Peters & Small
(*) São classificados como shot os drinks servidos no copo de vodka ou copo de “pinga” como é conhecido no Brasil.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

GASTRONOMIX // Clicou, reservou



O brasileiro não tem lá aquele hábito de fazer reserva em restaurante. Aí o que acontece? Você está todo bonitão acompanhado e chega para jantar num lugar bacana e não encontra mesa. Mico geral.

Vasculhando a rede, encontrei o Mesa Express (http://www.mesaexpress.com.br/ ). Não sei se existem outros serviços assim. Achei a proposta do site bem interessante. Eles têm uma rede de 100 restaurantes, por enquanto, no Rio e em São Paulo, em que você pode fazer, gratuitamente, sua reserva online. O sistema de reservas ainda manda a confirmação via SMS ou e-mail, tanto para o usuário como para o estabelecimento.

Entre os restaurantes e bares afiliados ao sistema do Mesa Express, há casas conhecidas casas como: Thai Wok (RJ), Nam Thai (RJ), Ten Kai (RJ), Yumê (RJ), Sushi Leblon (RJ), Zuka (RJ), Taiyou Sushi & Sake Bar (RJ), Giuseppe (RJ), Zozô (RJ), Giuseppe Grill (RJ), Esplanada Grill (RJ), Garcia & Rodrigues (RJ), Fiammetta (RJ, Niterói e Itaipava), Zéfiro (Niterói), Devassa (RJ e SP), Zaza Bistrô (RJ), Doce Delícia (RJ), Carême Bistrô (RJ), Quadrucci (RJ), Restaurante Victória (RJ), Grupo Porcão (RJ), Quinta (RJ), Jardineto (RJ), Antiquárius Grill (RJ), São Sebastião (RJ), Kotobuki (RJ), Ponderox (RJ), Adega Santiago (SP), Bar Favela (SP), Nakombi (SP), Figa (SP), Capim Santo (SP), Sassa Sushi (SP), A Tal da Pizza (SP) e Obá (SP).

Prático, né? Usarei quando for ao Rio ou à Sampa.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

AO PÉ DO OUVIDO // Ela não podia ter outro nome

Por Rosualdo Rodrigues

Uma das melhores faixas do disco Rio, do trompetista alemão Till Brönner, o qual comentei alguns posts atrás, é uma versão de Alta noite (do Arnaldo Antunes, gravada por Marisa Monte) cantada por Melody Gardot. Certamente, poucos, aqui no Brasil, tinham ouvido o nome da cantora de Filadélfia até então, mas duvido que quem a ouviu cantando High night não o tenha guardado. Duvido também que não fique feliz ao saber do lançamento de My one and only thrill aqui no Brasil.

My one and only thrill é o segundo disco de estúdio da cantora. Todo feito de ótimas composições da própria Gardot (a exceção é uma versão bem pessoal, com uma batida abrasileirada, de Over the rainbow). Maravilhoso, para dizer o mínimo. Extremamente cool. Trilha sonora para momentos intimistas. Densa mistura de jazz e blues que soa ao mesmo tempo retrô e moderna. Incrível que Melody Gardot, além de ter a voz doce que tem, ainda seja tão boa compositora – um trabalho muito maduro para quem tem apenas 25 anos como ela. Os arranjos elegantemente discretos deixam a voz bem evidente, em primeiro plano (no http://www.myspace.com/melody dá para ouvir Baby I’m a fool, a primeira faixa do disco).

E ainda tem a história curiosa de como ela passou a se dedicar à música. Tinha 19 anos e queria ser artista plástica quando um acidente de trânsito (foi atropelada quando andava de bicicleta) a levou ao hospital. No processo de recuperação, recomendaram música como terapia e ela, que já tocava piano, passou a se dedicar com mais afinco ao instrumento. Acabou gravando um EP na própria cama do hospital, Some lessons: the bedroom sessions (2005). Ano passado, lançou o primeiro CD de estúdio, Worrisome heart, e neste saiu com dois, o ao vivo Live in Soho e My one and only thrill.

Três lançamentos afins, igualmente merecedores de atenção:
1. Bare bones, de Madeleine Peyroux
2. The lovers, the dreamers and me, de Jane Monheit
3. Quiet nights, de Diana Krall

terça-feira, 26 de maio de 2009

GASTRONOMIX // Ceviche peruano, por Carlos Muñoz


O Gastronomix conseguiu com exclusividade para vocês, nossos leitores, a receita do chef Carlos Muñoz. Ele – que trabalha no Cassino Atlantic City, em Lima – esteve na cidade a convite do amigo David Lechtig, proprietário do El Paso Latino, aberto neste mês em Brasília.

Ceviche Peruano de Pescado
Serve 6 pessoas

Ingredientes
- 1 kg de peixe branco (filé Robalo)
- 1 xícara de chá de suco de limão
- 1 dente de alho amassado
- 1 cebola roxa cortada em tiras finas
- 2 pimentas dedo-de-moça sem sementes cortadas em tiras finas
- Coentro a gosto
- Alface
- 1 espiga de milho verde cozida
- 200g batata doce
- Sal e pimenta-do-reino a gosto

Preparo
Lave o peixe e corte em cubos. Tempere com sal, pimenta-do-reino e pimenta dedo-de-moça. Junte o suco de limão misturado ao alho. Deixe repousar por cinco minutos. Coloque a cebola e o coentro por último. Sirva sobre uma folha de alface americana, acompanhado de milho e batata doce cozidos.

El Paso Latino
CLS 404, bloco. C, loja 19
Asa Sul – Brasília
Telefone: (61) 3323 4618
Site:
http://www.elpasotexas.com.br/

segunda-feira, 25 de maio de 2009

EU RECOMENDO // O afrodisíaco Moules-Frites


Por Rosana Hermann
Convidada especial do Gastronomix

“Há alguns anos, fui visitar Brugges, na Bélgica, e comi um delicioso prato típico do local, Moules-frites. Eu nunca tinha comido essa mistura de mariscos com batata frita, mas como o garçon do restaurante disse que era delicioso, aceitei. Adorei o prato. Adoramos, aliás, meu marido e eu. Por causa do acerto do garçon e da delícia do prato, resolvi pedir uma informação extra ao rapaz. Com tempo sobrando na viagem e sem rumo definido, pedi uma sugestão de um lugar legal, uma praia.

O garçon disse que deveríamos ir a Knokke Het-Zoute. Eu não fazia ideia de onde estava indo, mas fui. Do nada, chegamos a um balneário chiquérrimo no mar do norte, com lojas das melhores grifes do mundo.

Recentemente, num bistrô aqui em Higienópolis, o excelente Ici Bistrô, que serve Moules-Frites. Em ambas ocasiões, pudemos constatar que, de fato, o prato é afrodisíaco...”

Ici Bistrô
Rua Pará, 36
Higienópolis - São Paulo
Telefone: (11)3257 4064
Site:
http://www.icibistro.com.br

* Rosana Hermann é uma das blogueiras mais lidas do país. Ela escreve o blog Querido Leitor (http://queridoleitor.zip.net). Atualmente, ela integra o Núcleo de Criação da TV Band. Rosana é bacharel em Física pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Física Nuclear pela USP. Também é radialista, jornalista e escritora. Já fez de um tudo nessa vida. Vejam em http://farofa.com.br/

domingo, 24 de maio de 2009

GASTRONOMIX // Um dos sushis tradicionais da capital


O Sushi San é um dos restaurantes japoneses mais antigos de Brasília. Surgiu em 1996, numa onda de japas no Brasil. O bom é que ele se modernizou, inclusive o ambiente, ao longo do tempo para oferecer desde buffet a opções à la carte.

Fazia um tempinho que não passava lá. Fui com um amigo, Vitor Nunes, num domingo desses e comi bem. O atendimento não foi tão atencioso quanto o do Haná (outro japonês da capital), por exemplo, em que os garçons estão ali realmente para te atender. Mas a comida do Sushi San estava muito saborosa, os cortes dos sashimis, bem feitos e os peixes, frescos.

A novidade, para mim, ficou para os rolinhos primavera de carne seca – uma opção fusion nipo-pernambucana muito bem-vinda – servida com molho agridoce. A robata de peixe branco com queijo e pimenta também superou minhas expectativas. Melhor do que a de camarão com crosta de coco. Os fritos e empanados (tempurá, cebolas e frango) vieram à mesa sequinhos e crocantes.

O buffet custa, no almoço, R$ 37 (terça a quinta) e R$ 39 (sexta a domingo). No jantar, os preços sobem: R$ 45 (segunda a quinta) e R$ 48 (sexta a domingo). Para quem quiser, o restaurante entrega em casa ou leva o sushiman para sua casa para jantares. Confira:

Sashimis de salmão, robalo e atum

Robata de camarão

Robata de peixe com queijo e pimenta

Tempurá de legumes

Hot sushi

Rolinhos primavera de carne seca

Sushi San
CLS 211 bloco B loja
Asa Sul – Brasília
Telefone: (61) 3345 1804
Funcionamento: Segunda, das 18h30 à 0h.
Terça a quinta, das 12h às 15h, e das 18h30 à 0h.
Sexta e sábado, das 12h às 15h, e das 18h30 à 1h.
Domingo, das 12h às 16h
Site:
http://www.sushisan.com.br/

sábado, 23 de maio de 2009

GASTRONOMIX // Sábado é dia de feijoada


Feijoada é um prato de origem africana e, até onde sei, escrava. A historinha é a seguinte: os restos de comida da Casa Grande iam para a Senzala. E aí, minha gente, as mulheres negras juntavam essas partes, temperavam e pimba! Nascia a feijoada com tudo o que tem direito. O prato é sinônimo de brasilidade, junto com a nossa caipirinha.

Depois que você come... e come mais um pouco, bate aquela lombeira. Por isso, o sábado foi escolhido como dia oficial da feijoada. Em qualquer cidade, há bons lugares para degustar essa iguaria. E também há locais, onde cozinheiras fazem em casa e vendem para população.

Em um fim de semana desses, comi uma feijoada na casa de uma amiga em Goiânia. Um panela grande de feijão e carnes, arroz branco, farofa, couve e laranjas. Tudo por R$ 90,00. Seis pessoas comeram, repetiram e sobrou ainda uma boa quantidade para o dia seguinte.

Quem tiver boas dicas de lugares para se comer uma feijoada no seu estado ou souber de pessoas que vendem “esse pacote fechado”, me mande. Estou preparando um post com essa lista especial. Por enquanto, vou abrir o apetite de vocês com as fotos da que eu comi.






Claro que não poderia faltar... a laranja!!!

GASTRONOMIX // Tchau Gijón. Que venha Madrid

MADRID (Espanha) - Passei cinco dias em Gijón. Tô pronto para os próximos 10 dias. Já estou em Madrid, desde sexta. Postando direto do Café Encuentros, no bairro Chueca, e tomando nota de coisas bacanas para dividir depois. Quero deixar registrado o quanto Gijón é acolhedora, linda e ótima para caminhar. Além das experiências gastronômicas já relatadas, escolhi algumas imagens e símbolos para partilhar com vocês.

Tem muito verde e mar. Gijón é a cidade das pessoas mais velhas, dos cachorros, da atividade física a céu aberto em qualquer hora e dia e dos monumentos ao ar livre... A gastronomia de lá me surpreendeu. Algumas imagens gerais:
:

GASTRONOMIX // Picasso é italiano


GIJÓN (Espanha) - Honestamente, não sei como boa parte dos europeus consegue manter a forma slim. Esse negócio de couvert, entrada, primeiro parto, segundo prato e, até terceiro, mais sobremesa e café empurra o ponteiro da balança para o lado que não queremos. Mas já que estou por aqui, não serei mal educado, né?

Nessa quinta, fui almoçar em outro restaurante conveniado com o Congresso. Aquele esquema que você paga 22 euros e eles servem menu especial. O Picasso, de Gijón, é italiano. Fica numa esquina e tem uma logomarca engraçada. Olha a cara dele: bem entojado, né?

O ambiente lembra os cafés dos Estados Unidos. Dois andares e um grande balcão, no estilo bar. A mesa era bem retangular e, nas paredes, traços e gravuras imitando o pintor espanhol. O menu me surpreendeu. Pensei que seria servida uma comida sem graça. O couvert foi uma espécie de maionese com frango e legumes. O pão nosso de cada refeição estava lá. Sempre servido bem quentinho.

A maratona começa. Entrada: duas brusquetas sensacionais. Uma delícia. Feita com um pão tostado que lembra pão de fôrma. Tomates gelados e, ao fundo, aquele gostinho bom de alho. Azeite à vontade.

O primeiro prato foi um Ravióli de lagostins com molho de camarão. Veio um travesseiro negro, recheado com um creme saboroso de lagostins e coberto por um molho picante de tomate com camarões.

E tem mais: uma carne com batatas fritas, tomates cerejas e pimentas verdes cozidas. Quando o prato veio chegando, senti o cheiro pelo salão. A carne estava bem macia. Não consegui comer tudo. Estava já satisfeito. Acreditem, neguei a sobremesa. Era um tiramissu. Fui direto para o café, bem italiano. Como dizem, cortado.

Picasso
Avenida Dr Fleming 1193
Gijón - Espanha
Telefone: 985 351 109

sexta-feira, 22 de maio de 2009

DRINK_ME // Whisky drinks


Por Juliana Raimo

Quando pensamos em whisky, normalmente não associamos com drinks e sim puro “on the rocks”. Mas existem coqueteis clássicos, como o Manhattan e o Whisky Sour, que são ótimos para quem já aprecia esse destilado de cereais. Hoje, algumas marcas de whisky promovem ainda mais sua divulgação em bares e restaurantes misturados a frutas,tornando-o um coquetel refrescante.

A Johnnie Walker, por exemplo, lançou a edição limitada de garrafas Johnnie Walker Black Label com “roupa” especial em comemoração aos 100 anos do Striding Man, o “homem caminhante” (símbolo maior de Johnnie Walker). As garrafas totalmente pretas recebem banho de ouro 18 quilates e passam a ser vendidas nos clubes de whisky em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Para quem se interessar, os endereços das casas participantes estão no rodapé do artigo. Preço sugerido da garrafa: R$ 220,00.

Hoje, então, vou dar a receita de dois drinks com whisky, um clássico e outro mais contemporâneo:

1 - Whisky Sour (pré-dinner)


- 45ml de bourbon whisky
- 30ml de suco de limão
- 2 colheres de bar de açúcar
- 1 colher de bar de clara de ovo

Preparar no mixing glass (copo misturador) e servir em copo old fashioned ou copo longo. Se preferir, pode servir também “on the rocks”. Para decorar, uma fatia de laranja ou uma cereja maraschino.
2 - Johnnie Walker Red Mix Frutas Vermelhas




- 3 morangos
- 3 framboesas
- 3 amoras
- 2 colheres de bar de açúcar (ou 01 envelope de adoçante)
- 50ml de Johnnie Walker® Red Label
- Gelo

Coloque as frutas no copo longo. Adicione o açúcar e amasse levemente (pilão). Adicione gelo até a borda do copo. Coloque a dose do whisky, misture e sirva.

Dica: Obtenho dois outros drinks similares substituindo as frutas vermelhas por maracujá ou caju:
- Maracujá: 100g da polpa de um maracujá (meia fruta, incluindo as sementes);
- Caju: 1/2 caju (sem a castanha) cortado em quatro pedaços.

Nota 1
Endereços das casas com as Garrafas especiais de Johnnie Walker Black Label:

- Em São Paulo:
Azucar – Rua Dr. Mário Ferraz, 423 – Itaim Bibi
São Bento Itaim – Rua João Cachoeira, 800 – Itaim Bibi
Ferraz – Rua Tabapuã, 1462 – Vila Olímpia
Charles Edward – Av. Juscelino Kubitschek, 1426 – Vila Olímpia
Dona Flor – Rua Canário, 480 – Moema
Café Journal – Av. dos Anapurus, 1121 – Moema
Pandoro – Av. Cidade Jardim, 56 – Cidade Jardim
Museum – Rua James Joule, 65 – Brooklin
Cafe de La Musique – Av. Juscelino Kubitschek, 14 – Vila Nova Conceição
A Lanterna – Rua Fidalga, 531 – Vila Madalena

- No Rio de Janeiro ela está nas casas da rede Porcão:
Porcão Ipanema – Rua Barão da Torre, 218 – Ipanema
Porcão Barra – Av. Armando Lombardi, 591 – Barra da Tijuca
Porcão Ilha – Praia Belo Jardim, 285 – Ilha do Governador
Porcão Niterói – Av. Quintino Bocaiúva, 151 – São Francisco
Porcão Rios – Av. Ninfante D. Henrique, s/n° – Glória

- Em Brasília:
Bier Fass do Pontão;
Churchill Lounge Bar - Meliá Hotel, Setor Hoteleiro Sul;
Empório Santo Antônio - Av. L4, Píer 21;
Piantella - 202 Sul;
Porcão - Av.L4, ao lado do Pier 2

Nota 2
Para os ainda mais aficionados por whisky, começa em junho o 3º Whisky Festival. Para saber mais consulte:
http://www.whiskyfestival.com.br/.
Local das ações em São Paulo: Buchanan’s Lounge by Beto Ranieri (Alameda Lorena, 1221). Período: de 2 a 30 de junho / Telefone para reservas: (11) 3062 5504 / Ingressos para as aulas-show: R$ 30,00 / Número de vagas para as aulas: 50

quinta-feira, 21 de maio de 2009

GASTRONOMIX // Quer azeite de dendê? Aqui tem


GIJÓN (Espanha) - Por essa, eu não espera. Estava andando, faceiro, pelas ruas de Gijón, quando avistei uma bandeirinha verde, amarela, azul e branca, bem conhecida de vocês, escrita Ordem e Progresso. Até aí, nada demais, já que os brasileiros estão espalhados desde o Alasca até Malawi.

Com minha curiosidade aguçada, chego perto e vejo. Um loja especializada em produtos brasileiros. Em Gijón, minha gente!!! Feijoada em lata, café, pão de queijo, farofa, bananada, azeite de dendê, esmalte, chá mate, polenta, carne seca, brigadeiro, pequi, Guaraná e muito mais.
A loja tem mais de 100 produtos brasileiros, emprega cerca de 10 funcionários e existe desde 2007.

Não é genial?

El Tebeo
Avda La Costa 123
Gijón - Espanha
Site: www.eltebeo.net

GASTRONOMIX // Sidra e setas na Casa Zabala


GIJÓN (Espanha) - Na quarta, tirei o dia para passear pela cidade. Andei... Andei... e andei. Monumentos, praias e ruas. Escolhi um lugar bem legal para almoçar. A Casa Zabala faz parte de uma lista gastronômica estrelada por aqui. O interessante é que, no local, havia um hospital, demolido em 1837. O restaurante surgiu 86 anos depois, em 1923, mas algumas partes da estrutura foram mantidas, como as paredes de pedra.

O ambiente é tradicional. Mesas em volta do bar, gravuras de arte na parede, móveis antigos e mesa moderna, assim como a cozinha. Estava louco para experimentar a famosa sidra, como já disse, uma bebida muito tradicional na cidade, à base de maçã. É só andar por Gijón que você verá muitas Sidrerias.

Pedi e bebi. O sabor é um pouco amargo. Não sei se digo isso em função de uma longínqua memória gustativa da nossa brasileira Sidra Cereser, que é bem docinha. Calmaaaaaa... foi apenas uma recordação da adolescência. O gosto da sidra espanhola lembra lá no fundo à maçã, mas, se não soubesse, não diria. Mesmo assim, gostei.

Sidra (2,80 euros)

Peixe com risoto de setas. Traduzindo: cogumelos selvagens (24 euros).

Vale ressaltar que o arroz não era específico para risoto. Acho isso uma sacanagem

Espuma de arroz com leite, sorvete de caramelo e gelatina de canela (5,50 euros)

Casa Zabala
Vizconde de Campo Grande 2 (Cimadevilla)
Gijón – Espanha
Telefone: 985 341 731
Site:
http://www.casazabala.com