Por Rosualdo Rodrigues
Uma das melhores faixas do disco Rio, do trompetista alemão Till Brönner, o qual comentei alguns posts atrás, é uma versão de Alta noite (do Arnaldo Antunes, gravada por Marisa Monte) cantada por Melody Gardot. Certamente, poucos, aqui no Brasil, tinham ouvido o nome da cantora de Filadélfia até então, mas duvido que quem a ouviu cantando High night não o tenha guardado. Duvido também que não fique feliz ao saber do lançamento de My one and only thrill aqui no Brasil.
My one and only thrill é o segundo disco de estúdio da cantora. Todo feito de ótimas composições da própria Gardot (a exceção é uma versão bem pessoal, com uma batida abrasileirada, de Over the rainbow). Maravilhoso, para dizer o mínimo. Extremamente cool. Trilha sonora para momentos intimistas. Densa mistura de jazz e blues que soa ao mesmo tempo retrô e moderna. Incrível que Melody Gardot, além de ter a voz doce que tem, ainda seja tão boa compositora – um trabalho muito maduro para quem tem apenas 25 anos como ela. Os arranjos elegantemente discretos deixam a voz bem evidente, em primeiro plano (no http://www.myspace.com/melody dá para ouvir Baby I’m a fool, a primeira faixa do disco).
E ainda tem a história curiosa de como ela passou a se dedicar à música. Tinha 19 anos e queria ser artista plástica quando um acidente de trânsito (foi atropelada quando andava de bicicleta) a levou ao hospital. No processo de recuperação, recomendaram música como terapia e ela, que já tocava piano, passou a se dedicar com mais afinco ao instrumento. Acabou gravando um EP na própria cama do hospital, Some lessons: the bedroom sessions (2005). Ano passado, lançou o primeiro CD de estúdio, Worrisome heart, e neste saiu com dois, o ao vivo Live in Soho e My one and only thrill.
Três lançamentos afins, igualmente merecedores de atenção:
Uma das melhores faixas do disco Rio, do trompetista alemão Till Brönner, o qual comentei alguns posts atrás, é uma versão de Alta noite (do Arnaldo Antunes, gravada por Marisa Monte) cantada por Melody Gardot. Certamente, poucos, aqui no Brasil, tinham ouvido o nome da cantora de Filadélfia até então, mas duvido que quem a ouviu cantando High night não o tenha guardado. Duvido também que não fique feliz ao saber do lançamento de My one and only thrill aqui no Brasil.
My one and only thrill é o segundo disco de estúdio da cantora. Todo feito de ótimas composições da própria Gardot (a exceção é uma versão bem pessoal, com uma batida abrasileirada, de Over the rainbow). Maravilhoso, para dizer o mínimo. Extremamente cool. Trilha sonora para momentos intimistas. Densa mistura de jazz e blues que soa ao mesmo tempo retrô e moderna. Incrível que Melody Gardot, além de ter a voz doce que tem, ainda seja tão boa compositora – um trabalho muito maduro para quem tem apenas 25 anos como ela. Os arranjos elegantemente discretos deixam a voz bem evidente, em primeiro plano (no http://www.myspace.com/melody dá para ouvir Baby I’m a fool, a primeira faixa do disco).
E ainda tem a história curiosa de como ela passou a se dedicar à música. Tinha 19 anos e queria ser artista plástica quando um acidente de trânsito (foi atropelada quando andava de bicicleta) a levou ao hospital. No processo de recuperação, recomendaram música como terapia e ela, que já tocava piano, passou a se dedicar com mais afinco ao instrumento. Acabou gravando um EP na própria cama do hospital, Some lessons: the bedroom sessions (2005). Ano passado, lançou o primeiro CD de estúdio, Worrisome heart, e neste saiu com dois, o ao vivo Live in Soho e My one and only thrill.
Três lançamentos afins, igualmente merecedores de atenção:
1. Bare bones, de Madeleine Peyroux
2. The lovers, the dreamers and me, de Jane Monheit
3. Quiet nights, de Diana Krall
2. The lovers, the dreamers and me, de Jane Monheit
3. Quiet nights, de Diana Krall
Um comentário:
Ei Rosu,
tô louco para ouvir esse novo da Diana Krall.
Ela é demais.
abs
Rodrigo Caetano
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