Mostrando postagens com marcador Guia Maceió. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Guia Maceió. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

GASTRONOMIX// Maceió ganhou mais sabor

Tem novidade no roteiro gastronômico de Maceió, com a marca do chef Wanderson Medeiros. Depois de fazer do Picuí um dos mais celebrados restaurantes de culinária nordestina, Wanderson lança na capital alagoana o W Empório Café, mix de café, rotisseria, empório e bistrô.

Lá, o cliente tanto pode comprar refeições prontas e embaladas a vácuo, para serem finalizadas rapidamente em casa, quanto consumir no próprio local. São três linhas, gourmet, light e regional, a preços que variam de R$ 5,90 à R$ 32,90.


No cardápio, há desde pratos clássicos, como Carne de sol desfiada e acebolada na manteiga de garrafa e Costelinha de porco assada ao molho barbecue com cebola roxa ao vinho tinto e purê de abóbora, até opções leves, como a Tilápia grelhada com alho poró acompanhada de arroz sete grãos e os
Anéis de lula ao molho oriental, com shoyu, gengibre, laranja e cebolinha.

O chef Artur Nagae, de São Paulo, colaborou com Wanderson no desenvolvimento de alguns dos pratos, que ainda podem ser harmonizados com vinhos vendidos no local – são 60 rótulos, a preços de R$ 26,00 até R$ 88,90.

W EMPÓRIO CAFÉ
Av. Alvaro Calheiros, Galeria Amarilis, 8 (do lado direito da Avenida), 3025-1001, Maceió (AL).

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

EU RECOMENDO // O Peru encontra o Nordeste

Por Rafael Imolene Fontana (*)
Convidado especial do Gastronomix

“Comer no Wanchako é ter a certeza de que a gastronomia do Pacífico cai como uma luva também no Atlântico. À primeira impressão, a culinária peruana poderia ficar deslocada na sempre cálida Maceió. Engano desmitificado na primeira garfada. O peixe, os tubérculos e o milho, que serviram de base para a nutrição tanto do Império Inca quanto do Quilombo dos Palmares, estão presentes na maioria do cardápio, aproximando a história peruana da alagoana por meio do paladar. 
Com o passar dos anos, a chef Simone Bert diversificou os pratos, incluiu ingredientes e receitas do Brasil, mas a casa ainda prima pela manutenção de iguarias estritamente andinas. O atendimento atencioso e eficiente, aliado a um ambiente acolhedor com mesas confortáveis e bem distribuídas, completa a experiência agradável em um dos melhores restaurantes da Costa Nordestina.

Destaque para o Tiradito Wanchakero, com lâminas de pescado curtidas na laranja, acompanhado de maionese de polvo e camarão com cebola curtida. 
O Cebiche triplo entra na categoria de obrigatório, inclui peixe, polvo e camarão, servidos com batata doce, cebola curtida e milho verde.


A única ressalva vai para alguns destilados que constam no cardápio mas nem sempre estão disponíveis na adega. Nada que comprometa o resultado final. O Wanchako, em Maceió, e o Taypá, em Brasília, despontam como dois dos melhores restaurantes peruanos no Brasil. O Taypá mais fiel à culinária andina, e o Wanchako com irresistíveis combinações que garantem o melhor do sabor dos dois países”.
Wanchako
R. São Francisco de Assis, 93
Jatiuca - Maceió (Alagoas)
Telefone:(82) 3377-6024
Aberto para almoço e jantar de segunda a sábado. Fecha aos domingos.

(*) Rafael Imolene Fontana é jornalista. 

segunda-feira, 3 de maio de 2010

EU RECOMENDO // O paladar latino em alta


David Leichtig (*)
Convidado especial do Gastronomix


“Em comida mexicana, tenho algumas dicas bem legais: o La Laguna tem comida mexicana contemporânea e fica no meio do parque Chapultepec, uns dos parques mais lindos que eu conheço. Dentro do restaurante, tem um chafariz do tamanho de um prédio de cinco andares, que faz evoluções. Super romântico.

Em termos de comida tradicional, não tem nada como o San Angel Inn (foto) - um casarão antigo que serve a verdadeira comida mexicana de antigamente, com muita pimenta e em louça muito bonita, da época da colônia. Um dos mais caros da cidade o San Angel Inn é geralmente uma opção para dia especial e a Margarita é de subir aos céus.

De comida peruana, meu restaurante preferido em Lima se chama Pescados Capitales - pela originalidade dos pratos, o bom atendimento, a irreverência do cardápio e claro, a boa comida. Mas se querem saber o meu cantinho predileto, mesmo, tem que ir ao Chiclayo, 700 km ao norte de Lima, cidade que briga pelo título de capital gastronômica do Peru e berço da minha família.

Foi lá que começou a ser escrito o caderno de receitas que a minha mãe herdou da minha avó e, agora, guardo com muito carinho. Lá tem um restaurantezinho de chão batido, uma " picanteria" como são chamadas por lá, de nome El Rincon de la Ñusta. É lá que consigo ainda sentir aquele gosto que só se sente quando a gente é criança e nunca se esquece.

No Brasil, adoro o Wanchako (foto acima). E no mundo, os restaurantes assinados por Jean-Georges que misturam comida do pacifico sul e oriental com contemporânea. Um arraso!”

San Angel Inn
Diego Rivera 50 y Altavista
Cidade do México – México
Telefone: 55 56 16 22 22
Site:
http://www.sanangelinn.com/

Pescados Capitales
La Mar 1337
Miraflores – Lima (Peru)Telefones: 421 8808 e 222 5731
Site:
www.pescados-capitales.com/

El Rincon de La Nusta
Avenida Bolognesi 75
Chiclayo - Peru
Telefone: 51 (74) 97 9630 339
E-mail:
restaurantelanusta1@gmail.com

Wanchako
Rua Sao Francisco de Assis 93
Jatiúca – Maceio (Alagoas)
Telefone: (82) 3377 6114

(*) David Leichtig é peruano e tem origem romena e judaica. O restauranter e chef foi criado na Guatemala e lá tomou gosto pela cozinha ao acompanhar as receitas peruanas de sua mãe em dias de festa. É proprietário dos restaurantes El Paso Texas e El Paso Latino (ver Guia Brasília), que servem comidas mexicanas, peruanas e latinas. Muito viajado, David percorreu o sul do México de carro várias vezes. Visitou desde pequeno diversos países da América Central e aprendeu a apreciar sabores e iguarias de cada lugar.

domingo, 8 de março de 2009

GASTRONOMIX // Maceió, Praias do Gunga e do Francês

Para terminar de contar a saga de Carnaval (post Comida a bordo), seguem dois textos. O terceiro pit stop dessa jornada do Carnavio foi Maceió. Eu, minha família e amigos tínhamos cerca de sete horas para sair e voltar para a embarcação. Dividimos o grupo em dois táxis com quatro pessoas cada. Os motoristas cobraram o passeio R$ 140,00, por carro – R$ 37,50 por pessoa (preço bem mais barato do que a agência dentro do navio queria cobrar pelo mesmo serviço).

Fomos conhecer duas praias: a do Gunga e a do Francês. Estava com bastante expectativa, já que nunca havia ido a capital alagoana. Antes de efetivamente entrarmos na Praia do Gunga – que fica a 33Km ao sul de Maceió, na cidade de Barra de São Miguel – fomos ao mirante que dá uma visão geral do lugar (foto). É de cair o queixo. Não é à toa que essa praia já esteve entre as dez mais bonitas do Brasil. Muitos, mais muitos coqueiros. O acesso se dá por meio de uma área particular dentro de uma fazenda.
O taxista explicou que há outro caminho também para chegar à Praia do Gunga. Basta ir direto de carro até Barra de São Miguel e, a partir de lá, pegar uma escuna. A travessia leva por volta de 20 minutos e custa em média R$ 15,00.
No Gunga, há uma pequena infra-estrutura com alguns quiosques, mas os preços não são muito convidativos. Depois de umas horinhas tomando sol, seguimos rumo à Praia do Francês. No meio do caminho, barracas de cocadas. Elas são famosas e saborosas. Há mais de dez sabores como cocada de leite condensado, abacaxi e, até mesmo, jaca (uma delícia!!!). Três por R$ 5,00.

Já no Francês, fomos direto comer. O meu estômago já estava no pé. Só pensava em camarão. E não deu outra. Pedimos três moquecas de peixe e de camarão na Barraca Tropical com aquela cervejinha gelada. Estava boa. Bem servida, com arroz e pirão (R$ 35,00, serve duas pessoas). Mas nada com sabor excepcional. Já comi bem melhores em restaurantes e caseiras.

Só depois fui olhar a paisagem. Voltamos para o navio que seguiu rumo ao Porto de Santos, nossa última parada.