sexta-feira, 30 de agosto de 2013

GASTRONOMIX// Polpettone em versão de aniversário

Em setembro, o Spazio Gastronômico comemora 20 anos do início de sua história, no Itaim Bibi, em São Paulo. Para marcar a efeméride, o restaurante idealizado pelos irmãos Kiko, Sérgio e Ricardo Parente, lança o Polpe burguer, versão do tradicional Polpettone na cumbuca de barro com gnocchi de mussarela, que faz sucesso entre os clientes desde que o lugar abriu as portas.

A receita é simples: carne recheada com queijo e muito molho de tomate caseiro, no pão de hambúrguer. Pode ser pedido sem acompanhamentos (R$ 29) ou com batata frita ou salada verde (R$ 34,50).


SPAZIO GASTRONÔMICO
Avenida Horácio Láfer, 533, Itaim Bibi, São Paulo, 11 30785775 e mais três endereços.
Segunda, das 11h às 16h; terça a quinta, das 11h às 23h30; sexta e sábado, das 11h à 0h30; domingo das 11h às 23h.
www.spaziogastronomico.com.br

DRINK_ME // Kit básico para coquetéis

Juliana Raimo
Colunista de Drinks do Gastronomix

Existe um mito na coquetelaria de que preparar um bom drink é coisa para barman somente. Assim como na culinária, um drink se preparado com amor, com técnica (receita) e com bons ingredientes pode ser feito por qualquer um a qualquer hora.

Ter um acervo básico em casa evita a desistência ou a preguiça de sair para comprar um rótulo quando surgem as oportunidades de se tomar/fazer  um bom coquetel. Sendo assim separei aqui um kit que equipa seu bar e o torna pronto para preparar 80% dos drinks presentes nos livros de coquetelaria.

FERRAMENTAS DE PREPARO:
- abridor de garrafas, de latas e saca rolhas;
- açucareiro;
- tábua para cortar frutas;
- pilão amassador (de madeira ou plástico);
- faca de bar;
- coqueteleira (de aço inox ou aço e vidro);
- colher bailarina (aquela do cabo longo);
- colher (estilo pá) para gelo moído;
- passador de inox (espécie de coador de gelo);
- copo de vidro para preparo de drinks mexidos (mixing glass);
- pegador de gelo (tipo pinça)
- outro pegador para as frutas (pois não é bacana pegar com a mão);
- baldinho de gelo;
- blender (ou liquidificador);
- canudos longos e mexedores;
- guardanapo de papel;
- ralador pequeno (noz-moscada).

OS COPOS MAIS USADOS:
- oldfashioned
- longdrink
- taça Martini

OS RÓTULOS DE BEBIDAS ALCOÓLICAS:
- Vodka smirnoff e absolut;
- Tequila Jose Cuervo Clasico (conhecida como prata) e Patron (importada);
- Rum branco (Bacardi) e Havana;
- Gin Gordon’s, Bombay, Tanqueray e Beefeter.
- Licor de laranja Cointreau e Gran Marnier;
- Licor triple sec Curaçao (marca Bols ou Stock);
- Vermouth Dry e Vermouth Rosso (marca Martini ou Noilly Prat - importado);
- Bitter Campari e Angostura;
- Whisky (Grant’s, Red Label, Black Lable….);
- Bourbon ( Jack Daniels e Jean Bean)

SUCOS OU BEBIDAS NÃO ALCOÓLICAS:
- cramberie juice;
- suco de tomate (raiola)
- suco de laranja e limão (da fruta);
- leite de coco;
- grenadine.

Acredito que com este acervo “básico” você está equipado para se aventurar no preparo de várias opções de drinks. Agora é só se animar a comprar alguns livros do assunto ou simplesmente imprimir algumas receitas aqui do drink_me no Gastrnonomix!

Dicas:
- 01: onde comprar:
 www.pinheirense.com.br - tel (11) 3311-1313 - São Paulo
www.dragonetti.com.br – tel (11) 38468782

- 02: onde alugar:
www.casadasfestas.com.br – tel. (11) 3331-5644 – São Paulo
www.dfilipa.com.br - tel (11) 30312999 – São Paulo
www.santafesta.net - tel (11) 38130745

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

AO PÉ DO OUVIDO// K.T. Tunstall nos aquece neste inverno

Rosualdo Rodrigues
Colunista de Música do Gastronomix
Quem só conhece K. T. Tunstall da alegre e fofa “Suddenly Isee” deverá levar algum tempo para reconhecê-la nas faixas de “Invisible empire// Crescent moon”, o novo disco, quarto de estúdio da cantora e compositora britânica de 38 anos. A mudança de tom em relação aos trabalhos anteriores chama a atenção desde “Invisible empire”, a música de abertura.
K. T. sempre soube se equilibrar entre um pop acessível e uma pegada mais autoral. Mas aqui aparece mais introspectiva, dando ênfase às influências folk e country, o que resulta em verdadeiras pérolas. A belíssima “Madeof glass” é, sem dúvida, uma das melhores canções lançadas neste ano – o disco todo, na verdade, tem qualidades para constar em qualquer lista do tipo. E a faixa que a segue, “How you kill me”, não fica atrás – curiosamente, tem um quê de Melody Gardot.
Pianos e violões ganham destaque nos arranjos, quase sempre econômicos, harmonizando com a levada cool das canções. Algum peso de guitarra entra como exceção em faixas como "Waiting on the heart" e "Feel it all" (principalmente na segunda versão da música, uma "band jam", que entra como bônus no fim do disco).
“Invisible empire// Crescent moon” é, em resumo, um disco invernal. E por isso não poderia ter chegado em melhor hora.

P.S. - Esqueci de dizer, na última coluna, que a "Ao pé do ouvido" passa a ser quinzenal.

GASTRONOMIX// Começa o Restaurant Week São Paulo

Vai de 2 a 15 de setembro a 13ª edição do Restaurant Week São Paulo. Durante estes dias, cerca de 220 restaurantes, distribuídos por 59 bairros da capital paulista, vão oferecer menus especiais, com entrada, prato principal e sobremesa, a preços fixos de R$ 34,90 (almoço) e R$ 47,90 (jantar). Os pratos abaixo são apenas uma amostra do que será oferecido no evento.

Colorado Burger (cheeseburger salad com cogumelos, lombo canadense e onion rings, acompanhado de fritas). Prato principal no jantar do 210 Diner (Rua Dr. João Pinheiro, 390, Jardim Paulista 11 3057-3138 / 3052-2379).
Yam Mamuang Pla Tod (salada de manga com peixe frito, castanha de caju e molho de mel). Prato principal no almoço do Tiger (Rua Jacques Félix, 694, Vila Nova Conceição, 11 3045-2200).
Cappelletti Tropicali (cappelletti recheado com mozzarella di búfala, abóbora e geléia de tangerina com pimenta). Prato principal no almoço do Speranza (Av. Sabiá, 786, Moema, 11 5051-1229 / 5051-7615).
Risotto di Kobe all’albese (preparado com um cozido de vinho tinto, ervas frescas e Kobe Beef). Prato principal no jantar do Mangiare Gastronomia (Av. Imperatriz Leopoldina, 681, Vila Leopoldina, 11 3034-5074),
Tostaditas de camarones a la diabla (crocantes de milho mexicano montados com abacate e camarões salteados com pimenta chipotle defumada). Entrada no jantar do Obá (Rua Dr. Melo Alves, 20, 11 3086-4774).
Chocolamour (sorvete, calda quente de chocolate, chantilly e farofa doce de castanha de caju). Na sobremesa do jantar do libanês Saj (Rua Girassol, 523, Vila Madalena, 11 3032-5939, e Rua Joaquim Antunes, 260, Jardim Paulistano, 11 2574-3665).

Tapa de jamón. Entrada Torero Valese (Rua Horácio Lafer, 638, Itaim Bibi, 11 3168-7917)

 
Baby atum ao molho cremoso de alcaparras com arroz de açafrão. Prato principal no jantar do Tarsila (Intercontinental São Paulo, Al. Santos, 1123, 11 3179 2555 / 3179 2600)
 

RECEITAS // Papardelle caseiro em dez passos

Anote aí: 200 gramas de farinha de trigo; dois ovos; uma pitada de sal e um fio de azeite de oliva extra virgem. É tudo que você precisa para fazer um papardelle caseiro – porção para duas pessoas. Quem ensina é a blogueira Dani Oliveira, do Cozinha Travessa, que preparou a receita para enfeitar louças da linha decorada Valencienne, recém-lançada pela Germer Porcelanas Finas, de Curitiba.

Dani alerta que a massa caseira não pode cozinhar por muito tempo -- no máximo 4 minutos. A receita que ela ensina é só da massa. O molho você você pode usar o que preferir. Na receita, foi preparado um molho vermelho basílico e parmesão ralado na hora.Agora tome nota de como se faz.


1 ) Coloque a farinha num bowl e faça um buraquinho com os dedos no centro dela com os dedos

2 ) Quebre os ovos no buraco, coloque a pitada de sal e o fio de azeite.

3 ) Mexa com um garfo, começando pelos ovos e depois misturando a farinha.

4 )  Quando não der mais para misturar com o garfo, transfira para uma bancada lisa, limpa e enfarinhada.

5 )  Comece a misturar com as mãos delicadamente e deixe sempre mais farinha por perto, caso precise e, se precisar, salpique um pouco mais.

6 ) Vá amassando a massa até que ela comece a desgrudar da bancada e das suas mãos. Isso deve durar 15 minutos.

7 ) Quando ela estiver lisa, homogênea e desgrudando de tudo, faça uma bola e coloque-a novamente no bowl, deixando descansar por 20 minutos.

8 ) Depois desse tempo, divida a bola de massa em 4 a 5 partes. Se tiver cilindro, pode usá-lo. Se não tiver, enfarinhe novamente a bancada e pegue um dos pedacinhos da massa, enfarinhe o rolo de macarrão também e comece a abri-la o mais fino que conseguir.

9 ) Depois da massa aberta, corte tiras de 1,5 cm cada e coloque-as sobre um pano de prato limpo e seco. Faça isso com todos os pedacinhos da massa e depois cubra as tiras com outro pano limpo, deixando repousar por mais 20 minutos.

10 ) Depois disto, a massa estará pronta para ser usada. Enrole algumas tiras de massa nos dedos formando ninhos. Se quiser fazer uma quantidade maior, pode guardá-las na geladeira por até 4 dias em saquinhos de alimentos vedados. Cozinhe e use o molho de sua preferência.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

GASTRONOMIX// Vem aí o manual do pudim

Chega às livrarias em setembro “O livro do pudim” (Panda Books, 88 págs,R$ 38,90), da doceira paulista Daniela Aliperti. A publicação ensina como fazer 20 tipos de pudim, como os de leite condensado, chocolate, pão, café, tapioca, laranja... Mas pretende ser mais que um livro de receitas.
 
Qual a origem do pudim? Qual é a receita do pudim perfeito? Com furinhos ou sem furinhos? Como tirá-lo da fôrma sem destrui-lo? Esses são alguns dos segredos que Daniela promete desvendar para os amantes dessa popular sobremesa.

Ela é formada em hotelaria pelo Senac, tem especialização no Institut Paul Bocuse, em Lyon, França, e fez estágios no Campagne et Gourmandise, em Biarritz, França, e no La Taberna Del León, na Cidade do México. Mas, sobretudo, é apaixonada por pudim. Tanto que em 2012 abriu, em sociedade com a publicitária Fernanda Nader, a Fôrma de Pudim, primeira casa do Brasil especializada nesse doce.

COLHERADA // Bacalhau a Gomes de Sá

Erika Klingl
Colunista e crítica de Gastronomia do Gastronomix

Mais do que cozinhar, eu adoro gastronomia. Gosto de conhecer as história dos pratos ou diferentes ingredientes. Acredito que, com isso, me aproximo mais da cultura do nosso país ou de outros cantos do mundo. Dia desses me emocionei fazendo um clássico da culinária portuguesa: o bacalhau a Gomes de Sá.

A receita que escolhi tem nada menos que 85 anos. Foi tirada do livro de Antônio Maria de Oliveira Bello, que assina como Olleboma (uma brincadeira com o próprio nome assinado ao contrario). De 1928, o Culinária Portuguesa é, simplesmente, a primeira sistematização do receituário português. E que, ainda hoje é extremamente completo e atual. Aqui, vale destacar que o prato ficou delicioso e comprovou a teoria de que os clássicos têm mesmo muito valor.
Mas, antes de mais nada, vou explicar que foi esse tal Antônio Maria. Industrial e mineralogista, ele era de família rica e gostava muito de viver bem, ou seja, valorizava o comer e o beber. O publicação, além de contar a história de Olleboma, é até hoje um dos mais completos tratados da cozinha lusitana.

E, para completar, Antônio Maria, apenas dois anos antes de morrer, criou a Sociedade Portuguesa de Gastronomia, em 1933. A proposta do grupo fundado com 40 homens era promover o estudo dos alimentos quanto a produção, a fabricação e o gosto. Era uma espécie de confraria mas com ementa, ata e muita seriedade.

Como resume um co-fundador no prefácio do livro: “O que essas reuniões eram não pode ser descrito ao correr da pena. Os primores gastronômicos,  o brilho e o encanto da conversa, o espírito de alguns, os conceitos profundos de outros, a discussão de problemas que com a culinária e a gastronomia contendiam, o juízo sobre este ou aquele prato ou este e aquele vinho, momentos foram que a saudade já hoje faz inolvidáveis”, escreve Albino Forjaz Sampaio.

Bom, mas vamos ao que interessa. Vamos à receita (repare que ela está escrita na versão original de 1933):

BACALHAU A GOMES DE SÁ
Ingredientes
- 1 quilo de bacalhau grosso (lombo)
- 1 quilo de batatas
- 150 ml de azeite mais fino (extra virgem)
- 4 cebolas medianas
- 2 dentes de alho
- 4 ovos cozidos
- 400 ml de leite
- 1 ramo de salsa

Preparo
 - Toma-se o bacalhau demolhado (hidratado e dessalgado), põe-se numa caçarola com tampa, cobre-se com água a ferver, tapa-se e aguarda-se que se passe um quarto de hora, sem ferver.

- A seguir tiram-se as peles e as espinhas separando-se a carne do bacalhau em pequenas lascas. Estas lascas vão para um prato fundo e serão cobertas pelo leite quente, deixando em infusão pelo menos por uma hora.

- Em uma panela, deita-se o azeite, os alhos e as cebolas cortadas em rodelas. Estando a cebola a alourar juntam-se, em uma travessa de ir ao forno, o preparo com as batatas que foram previamente cozidas e cortadas às rodas de um centímetro de espessura e as lascas saídas da infusão em leite.

- Leva-se a travessa ao forno deixando ferver por dez a quinze minutos. Sirva-se bem quente ornamentado com ovos cozidos cortados às rodelas, azeitonas e salsa picada.
 Bom apetite! 

terça-feira, 27 de agosto de 2013

RECEITAS // Biscoitos aos naipes de baralho

Daniel Figueiredo
Colunista de Doces do Gastronomix

Me enviaram um e-mail pedindo a receita e também perguntando o que era o "recheio preto", pois bem, o recheio preto é uma pasta de sementes de papoula, encontrei a receita por acaso outro dia num caderno de receitas da minha avó, pensei onde poderia usar tal recheio e eis que surgiu a idéia dos biscoitos, usando uma receita bem reduzida, usando também como recheio a geléia de morangos que fiz outro dia...

BISCOITOS AOS NAIPES DE BARALHO
Ingredientes
Para a massa:
- 100g de manteiga gelada cortada em pequenos cubos
- 200g de farinha de trigo
- 1 pitada de sal
- 1 colher de açúcar de confeiteiro
- 1 ovo
- raspas de 1 limão-siciliano, ralado bem fino
- uma ou duas colheres de água, suficiente para dar liga

Preparo
- Peneire a farinha, o açúcar e o sal, junte a manteiga e as raspas, esfregando com as pontas dos dedos até obter uma mistura farinhenta e uniforme. Faça uma cova ao centro e junte o ovo, misturando com a ponta de uma faca ou então usando o batedor para massas de uma batedeira, adicione uma ou duas colheres de água, a massa deve ficar uniforme, mas deve ser trabalhada o mínimo possível. Enrole em filme plástico e leve à geladeira por no mínimo 1 hora. 
Ingredientes

Para o recheio:
- Geléia de morango, framboesas ou alguma outra frutas vermelhas
- 30g de sementes de papoula
- 35g de açúcar
- sumo de meio limão-siciliano

Preparo
- Misture o açúcar, as sementes de papoula e o sumo de limão e leve ao fogo baixo numa pequena panela por 1 ou 2 minutos, somente para que o açúcar se dissolva totalmente.

Montagem
- Abra a massa com ajuda de um rolo em superfície enfarinhada (de preferência uma superfície fria, como mármore ou granito), corte a massa em quadrados com 5cm de largura, e em metade dos quadrados faça perfurações com cortadores em forma de naipes de cartas de baralho, ou cortadores da sua preferência.

- Sobre os quadrados de massa não cortados, coloque uma pequena colher de geléia ou recheio de papoula ao centro, molhe a ponta dos dedos e passe por toda a volta do quadrado e cubra com o quadrado de massa perfurado. Asse em forno pré-aquecido a 180°C. sobre uma assadeira coberta com papel vegetal e espere esfriarem antes de servir.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

EU RECOMENDO // O Peru encontra o Nordeste

Por Rafael Imolene Fontana (*)
Convidado especial do Gastronomix

“Comer no Wanchako é ter a certeza de que a gastronomia do Pacífico cai como uma luva também no Atlântico. À primeira impressão, a culinária peruana poderia ficar deslocada na sempre cálida Maceió. Engano desmitificado na primeira garfada. O peixe, os tubérculos e o milho, que serviram de base para a nutrição tanto do Império Inca quanto do Quilombo dos Palmares, estão presentes na maioria do cardápio, aproximando a história peruana da alagoana por meio do paladar. 
Com o passar dos anos, a chef Simone Bert diversificou os pratos, incluiu ingredientes e receitas do Brasil, mas a casa ainda prima pela manutenção de iguarias estritamente andinas. O atendimento atencioso e eficiente, aliado a um ambiente acolhedor com mesas confortáveis e bem distribuídas, completa a experiência agradável em um dos melhores restaurantes da Costa Nordestina.

Destaque para o Tiradito Wanchakero, com lâminas de pescado curtidas na laranja, acompanhado de maionese de polvo e camarão com cebola curtida. 
O Cebiche triplo entra na categoria de obrigatório, inclui peixe, polvo e camarão, servidos com batata doce, cebola curtida e milho verde.


A única ressalva vai para alguns destilados que constam no cardápio mas nem sempre estão disponíveis na adega. Nada que comprometa o resultado final. O Wanchako, em Maceió, e o Taypá, em Brasília, despontam como dois dos melhores restaurantes peruanos no Brasil. O Taypá mais fiel à culinária andina, e o Wanchako com irresistíveis combinações que garantem o melhor do sabor dos dois países”.
Wanchako
R. São Francisco de Assis, 93
Jatiuca - Maceió (Alagoas)
Telefone:(82) 3377-6024
Aberto para almoço e jantar de segunda a sábado. Fecha aos domingos.

(*) Rafael Imolene Fontana é jornalista. 

domingo, 25 de agosto de 2013

GASTRONOMIX// Veganos unidos em Curitiba


Mais de 20 culinaristas participam, até a próxima quinta-feira, dia 29, do Vegfest – IV Congresso Vegetariano Brasileiro, em Curitiba, onde pretendem mostrar, por meio de demonstrações culinárias e palestras, a variedade da culinária vegana. O evento começou neste domingo, 25, e conta com participantes de todo o Brasil e América Latina.

A expectativa dos organizadores é que 2 mil pessoas participem das atividades, que até terça ocorrem no Setor de Agrárias da UFPR (Rua dos Funcionários, 1540), apenas para inscritos. Quarta e quinta, o evento se instala no Setor de Orgânicos do Mercado Municipal (Av. Sete de Setembro, 1865), aberto ao público.www.vegfest.com.br

sábado, 24 de agosto de 2013

GASTRONOMIX // Hambúrguer de quinoa recheado e brie

Um bom hambúrguer também pode ser feito de outros ingredientes.  Pensando nos adeptos do vegetarianismo que a chef Cecília Meneguini, responsável pelo do cardápio da rede de hamburguerias gourmet Fly Burgers, criou a receita que leva quinoa e queijo brie e explica, abaixo, de modo prático e fácil, o passo a passo para o preparo.

HAMBÚRGUER DE QUINOA RECHEADO COM QUEIJO BRIE
Rendimento: 4 burgers de 200 gr cada
Ingredientes
- 500 gramas de Quinoa em grão
- 350 gramas de cenoura
- 400 gramas de cebola
- 200 gramas de farinha de rosca
- 20 ml de azeite
- 120 gramas de queijo brie
Preparo

Massa
- Cozinhe a quinoa e a metade da cebola por cerca de 10 minutos. Corte a cenoura em pedaços médios e a cozinhe por 15 minutos ou até que ela fique cozida. Coe os legumes e a quinoa e bata tudo no processador ou liquidificador até que virem uma pasta homogênea. Em uma frigideira coloque o azeite, a outra parte da cebola cortada e refogue a massa até secar a água. 

- Deixe esfriar e coloque a farinha de rosca aos poucos, até a massa dar liga. Divida a massa em 4 partes, separe pela metade cada parte, recheie com queijo brie e feche com a outra parte da massa, sempre modelando com as mãos em  formato de hambúrguer (se preferir passe um pouco de azeite nas mãos para ficar mais fácil o manuseio).

Burger
- Aqueça uma frigideira, unte com um pouco de azeite e coloque o hambúrguer. Salpique um pouco de sal, deixe por 5 minutos de cada lado, ou até dourar. Pode ser servido com legumes grelhados e no pão de  preferência.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

DRINK_ME // Drinks da Itália contemporânea

Juliana Raimo
Colunista de Drinks do Gastronomix

A união de um ambiente com decoração incrível e drinks equilibrados e frescos pode ser encontrada no restaurante
Bar Mozza, no Jardins em São Paulo. Projeto do arquiteto Artur Casas e decoração do estúdio Xingu. Ao passar pela rua, nos deparamos com uma enorme estante com luz indireta cheia de produtos gourmets de dar água na boca.

Em segundo plano já temos um bar de madeira lindo com banquetas vermelhas bem confortáveis. Local perfeito para pedir um drink preparado pelo chefe de bar Wellington (ex Kaa e Chakras), acompanhado das deliciosas combinações de Mozzas Artesanais (Tem a versão Tradicional, Cereja, Bocconcini, em Trança, Defumada, Marinada ao vinho tinto, Burrata e Flor de Leite entre outras).

A carta de bebidas foi criada pelo mixologista Rafael Pizanti - ex-Copacabana Palace e premiado pelo World Class da Diageo - e contou com a consultoria de Fabio Wright, jornalista que durante dez anos trabalhou como critico de bares da revista Veja São Paulo. Juntos, selecionaram coquetéis, aperitivos clássicos, várias opções de destilados e seis tipos de cervejas. Destaque para os drinques exclusivos do Mozza, em que o frescor e tempero italiano são marcantes, como:

BASÍLICO MACERATO 

Gin Tanqueray, folhas de manjericão e limão siciliano. Servido em copo baixo com pedras de gelo e uma folha de mangericão,  consagra os sabores cítricos da velha Itália. Mas não se engane,  o fato de ser refrescante não quer dizer que não é forte, pois o Gin da o tom do drink. 

A média dos drinks autorais custa 23 reais e os clássicos variam de 23 a 26 reais.




Já o coquetel AMARENA SOUR, de cor rosada e com uma espuma em sua borda, leva uma suave fusão da cereja italiana amarena com o Gin Tanqueray.



Por fim, um dos drinks mais pedidos na casa é o
ZENZERO. Com uva itália, gengibre, manjericão e vodka Ketel, é servido em copo longo, que atinge um sabor único com a inusitada mistura dos ingredientes.
Sente se ao bar e aprecie com “moderação”.

Mozza (www.mozzabar.com.br)

R. Oscar Freire, 439
Telefone: (11)  3063-5820
Segunda – fechado
Abre de Terça Dom.


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

30ml // Sua excelência, o barista

Sandro Biondo
Colunista de Café do Gastronomix

Jantar de fim de semana. Pizza. Você escolhe a dedo a pizzaria, elege aquela de massa fina, com o melhor queijo, um bom molho de tomate, ingredientes de excelência, o forno a lenha, o serviço exemplar. Tudo ótimo, você come mais de uma fatia e ainda (fim de semana pode) pede uma sobremesa. Talvez até uma pizza doce, já que a mão do pizzaiolo estava tão boa, né?

Pois é, assim como não há boa pizza sem bom pizzaiolo, não há bom café sem um bom barista. Digo isso porque o Brasil é terra de alguns dos melhores grãos de café do mundo. Também temos em larga escala o hábito de consumo da bebida. 

Mas a qualidade do café servido, em muitos casos, é inversamente proporcional à quantidade produzida no país. E talvez o elo perdido seja o número de bons profissionais baristas, um ofício ainda incipiente em algumas cidades - inclusive Brasília, viu? - mas super promissor.

É certo que trata-se de uma cadeia produtiva, e como tal, há que se cuidar de todas as etapas. O cultivo e seleção dos grãos, a embalagem, a torrefação, o uso de máquinas adequadas ... mas nada disso funciona se o café não for preparado da melhor maneira.
O bom barista tem de saber regular o moinho a depender do grão utilizado; a temperatura certa da infusão; o tempo de extração que preserve características como acidez, corpo e doçura; a apresentação da bebida na xícara... ufa! Haja técnica e sensibilidade. 

O culto ao café servido como bebida fina é, felizmente, um caminho sem volta, assim como o vinho, o espumante e as cervejas premium.  Dados da Abic, a Associação Brasileira da Indústria do Café, dão conta de que o mercado de grãos especiais cresce 20% ao ano no Brasil. 

Mas o número de baristas com certificados obtidos em bons cursos não aumenta na mesma proporção. Taí o gargalo: não adianta ter o melhor grão sem a melhor mão. Igualzinho ao pizzaiolo.  

Afinal, de que adianta comer a melhor pizza e a melhor sobremesa, se você vai sair do jantar com o gosto amargo de um café mal tirado?

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

COLHERADA // O Bixiga é aqui

Erika Klingl
Colunista e crítica de Gastronomia do Gastronomix

Um desavisado pode achar que estamos longe de Brasília. Mais precisamente no tradicional bairro paulistano do Bixiga, reduto de famílias italianas que escolheram São Paulo ainda no final do século XIX e início do século XX. Mas estamos na Asa Sul mesmo. Mais precisamente na quadra 206, onde funciona desde janeiro a Cantina Sanfelice.
Logo na chegada, a voz de Peppino Di Capri cantando nas caixas de som anuncia que estamos mesmo numa casa Italiana. Soma-se a isso, as toalhas quadriculadas e as fitinhas com as cores da Itália penduradas no teto. Tudo nos remete a uma tradicional cantina com cerca de cinco décadas... (e não os sete meses da Sanfelice).

Escolhi essa casa para ser a primeira avaliada por mim aqui no Gastronomix. E já explico o motivo dessa opção. A Cantina não é nova demais, e não sofre, portanto, dos problemas das casas recém-inauguradas (um dia posso escrever mais sobre as enormes dificuldades que passam os restaurantes e bares nas primeiras semanas de funcionamento).

Além disso, a gastronomia de lá é baseada na comfort food. Ou seja, serve uma refeição caseira e tradicional. O que pouca gente sabe é que, muitas vezes, essa comida é difícil de fazer. Uma massa fresca servida com bom cozimento e se gosto de farinha é fruto de bons ingredientes e muita prática.
Pensando nisso, escolhi os clássicos do cardápio. Para começar, uma salada caprese. Servida com um delicioso molho pesto, ela vem com tomate, muçarela de búfala e folhas verdes (que já são uma variação do tema). Apesar de o queijo não ter aquela leveza das  tradicionais mozzarellas italianas, o prato abre bem a refeição.    

Em seguida, nhoque. Mais uma vez a decisão pelo bolinho de batata com farinha e ovo deveu-se à difícil tarefa de realizar bem a receita. Não é fácil manter a integridade da massa durante o cozimento sem abusar da farinha de trigo (que deixa pesado o preparo). E para acompanhar, molho de tomate. A ideia aqui era ver se a casa fugia da tentação fácil de usar ingredientes enlatados ou processados.

E, para minha alegria, deu tudo certo. A massa estava leve e o molho com gosto de tomates frescos.  Mas é preciso destacar que o parmesão servido num potinho à mesa não fez justiça ao almoço. Como ele vem previamente ralado, estava seco e com sabor muito ameno.
Para acompanhar, me rendi a outra tradição de cantinas itaianas: o vinho da casa. Uma mistura de merlot e cabernet que pode ser tomado em taça (R$ 12) ou em garrafa (R$ 45). Apesar da pouca personalidade, o vinho de Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, acompanhou bem a refeição despretenciosa. 

E, como não podia deixar de ser, a conta também dialoga com o espírito da casa. A entrada e o prato principal somados ao vinho e à água custaram R$ 61, coisa rara em Brasília.

Sanfelice
206 Sul, Bloco A, Loja 6

Asa Sul - Brasília
Telefone: (61) 3297-3232
Funcionamento: para almoço, de terça a sábado a partir do meio-dia; para jantar, das 19h até o último cliente. A cozinha encerra o atendimento às 23h. Domingo: somente almoço, de meio-dia até o último cliente.
http://www.sanfelicemassas.com.br/

terça-feira, 20 de agosto de 2013

RECEITAS // Ovos nevados

Por Daniel Figueiredo
Colunista de Doces do Gastronomix

Ovos nevados, oeufs à la neige, uova alla neve... É uma sobremesa bastante simples e pupular em vários cantos do mundo. Penso que talvez seja a sobremesa mais refinada que se pode preparar com apenas 4 ingredientes, ovos, leite, baunilha e açúcar. É nada mais que um merengue poché com caramelo,  flutuando sobre creme inglês. Vamos à receita

OVOS NEVADOS
Ingredientes
- 500ml de leite
- 1 fava de baunilha
- 4 ovos
- 175g de açúcar

Preparo

Para o creme inglês
- Faça um corte transversal na fava de baunilha e numa panela, coloque-a com o leite e leve ao fogo até próximo ao ponto de fervura. Retire do fogo e deixe amornar. Bata bem as gemas dos ovos com 65g de açúcar, junte ao leite e misture muito bem, leve ao fogo muito baixo e mexa vigorosamente com um batedor de arame, até que engrosse.

- Para ver se está no ponto, mergulhe uma colher de pau no creme e passe a ponta do dedo neste creme, se o traço feito com o dedo se mantiver limpo, está pronto. Coloque numa tigela, cubra com filme plástico e leve à geladeira até que esfrie.
Para o merengue
- Bata as claras em ponto de neve,junte 65g de açúcar e bata até que fique liso e brilhante, deve levantar um pico que se mantém firme quando retirado com o batedor de arame. Coloque colheradas deste merengue em água fervente (deixe ela ferver e baixe o fogo) virando rapidamente e retirando, não deve cozinhar em demasia. Reserve.

- Prepare o caramelo com o restante do açúcar e arrume em 4 pratos ou taças um pouco do creme inglês, o merengue poché e um pouco do caremelo ainda quente sobre o merengue. Et voilà ;)

 P.S. Estranharam a mesa de madeira rústica e a porcelana com decoração em azul e amarelo? Estou na casa da minha mãe aqui no Guarujá :)

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

GASTRONOMIX// Contagem regressiva para premiação

Helena Rizzo, chef executiva do Maní, em São Paulo, receberá o prêmio Veuve Clicquot de melhor chef feminina da América Latina, que faz parte da premiação dos 50 Melhores Restaurantes da América Latina, patrocinado pela cervejaria Cusqueña.

A primeira lista dos 50 melhores latino-americanos será anunciada em cerimônia em Lima, Peru, em 4 de setembro. A premiação é organizada pela William Reed Business Media, a mesma empresa que organiza os 50 Melhores Restaurantes do Mundo e os 50 Melhores Restaurantes da Ásia.

A exemplo das outras premiações, a lista latina será definida por meio de votação entre um grupo formado por 250 especialistas da indústria gastronômica da região.

domingo, 18 de agosto de 2013

GASTRONOMIX // Due Trattoria incorpora novos pratos

Depois do sucesso das novas sugestões do chef Carlos Manoel para compor o novo cardápio, o restaurante Due está incorporando definitivamente no seu repertório: a Bruschetta di Baccalà, o Costolette di Agnelo, o Petto D’Anatra e Cosciotto di Anatra al Pepe.
A brusqueta é feita de bacalhau desfiado e refogado com cebolas e azeitonas, com o valor de R$ 15. Já o Costolette di Agnelo é um prato de costeletas de cordeiro grelhadas ao ponto, acompanhadas por risoto e servidas sobre redução de vinho, a R$ 59. 

As carnes de pato também foram muito bem aceitas. Entraram também o Petto D’Anatra, oferecido a R$ 55, peito de pato grelhado e mal passado, ao molho de tangerina caramelizado com risoto de alho poró. Pelo mesmo preço, R$ 55, o Cosciotto di Anatra al Pepe,  coxa de pato cozida lentamente a baixa temperatura.


Due Trattoria e Bruschetteria
CLN 209, bloco D, loja 59 – Asa Norte
Telefone: (61) 3532 1018