Pouco a
pouco, a Zahar tem criado um considerável catálogo de livros de gastronomia que
fogem ao óbvio das receitas. Pela editora já saíram títulos altamente
recomendáveis aos amantes do assunto, como "Aprendiz de cozinheiro",
de Bob Spitz, “Adeus aos escargots”, de Michael Steinberger, e “O que Einstein
disse a seu cozinheiro”, de Robert L. Wolke.
Agora, a lista
ganha mais um item: “Minha cozinha em Berlim” (312 páginas, R$ 39,90 impresso
ou R$ 27,90 em e-book), de Luisa Weiss. O livro segue a fórmula de romance em
que a cozinha é cenário frequente, o que justifica a inserção de receitas
diversas ao longo da narrativa. Não por acaso, o subtítulo: “Uma história de
amor com receitas”.
Assim como o
livro do jornalista Bob Spitz (o levinho e divertido “Aprendiz de cozinheiro”),
o de Luisa Weiss narra uma experiência própria, mas com liberdade ficcional: a
jovem larga uma vida certinha em Nova York – com direito a emprego e namorado –
e se muda para Berlim, na Alemanha, onde nasceu, na tentativa de recuperar o
gosto da infância.
Luisa se mudou
para os Estados Unidos na companhia do pai, americano, quando este se divorciou
da mãe dela, alemã. Dez anos depois, resolve voltar. Romântica e apaixonada por
culinária, passa a exercer as habilidades de forno e fogão enquanto busca novas
motivações, inclusive amorosas.
De quebra,
ensina o leitor a fazer gostosuras como endívias refogadas, uma torta de maçã
levíssima e uma salada niçoise que ela promete ser a melhor do mundo.
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