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Regina Spektor tem sido, nos últimos dois ou três anos, uma espécie de queridinha dos aficionados em indie-qualquer-coisa. Mas a cantora e pianista russa radicada em Nova York está destinada a ser mais que um modismo. Afinal, apesar de ter ficado conhecida a partir do álbum Begin to hope (2006), o primeiro que lançou por uma grande gravadora, ela não surgiu do dia para a noite.
Spektor pegou a estrada em fins dos anos 90 e produziu três discos de forma independente antes de chegar à Warner. O que explica, de certa forma, a maturidade musical da artista que o público internacional conheceu. Maturidade que se reafirma em What we saw from the cheap seats, recém-lançado no Brasil. O terceiro pela Warner. Entre Begin to hope e este, tem Far (2009).
Como cantora, compositora e instrumentista, ela assimila tantas influências que se torna difícil encaixá-la em um gênero específico. Pode soar pop, folk, experimental… Ao piano — que ela mesma toca em todas as faixas — , é capaz de criar canções desconcertantes, como Ballad of a politician e Open (sinuosas e de rumos imprevisíveis), ou doces e melodiosas, no caso de Firewood e Jessica (que fluem de forma mais convencional).
Dessa capacidade de transitar por diferentes universos musicais, surge uma compositora e cantora que soa diferente em um cenário pop (independente ou não ) onde tudo parece cada vez mais padronizado. E em What we saw… ela ainda consegue ser melhor do que se mostrou em hits como Fidelity e On the radio. É um disco equilibrado em termos de qualidade e beleza, para ser ouvido de cabo a rabo, sem restrições.
2 comentários:
Rapaz, ontem fui procurar um coisa antiga de David Bowie que náo encontro na rede, e me deparei com esra capa da Regina Spektor. Compreie desde ontem nao ouço outra coisa! Abraços.
legal, wair. essa capa é mesmo atraente... e os discos anteriores dela são igualmente ótimos.
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