Por Rosualdo Rodrigues
O espetáculo musical Nara, que fica em carta no CCBB só até domingo, é um programa altamente recomendável. Simples, mas tocante e muito eficiente em sua proposta de recuperar a trajetória musical e pessoal da cantora Nara Leão. Belo trabalho da atiz cantora Fernanda Couto, que ora é Nara, ora narradora, ora ela mesma, ou seja, uma cantora-atriz que monta um espetáculo sobre Nara Leão em 2011. Muito bons também os três músicos que a acompanham, que, além de tocar, fazem as vezes dos homens que passaram pela vida da cantora (Menescal, Bôscoli, Cacá Diegues, etc), Enfim, fica a recomendação. E seguem mais duas boas dicas. Essas para ouvir:
Lenny Kravitz
Black and white America
A foto da capa (em que Kravitz aparece menino, fotografado pelo pai, com o símbolo do movimento hippie pintado na testa, e as palavras “paz”, na bochecha, e “amor”, no braço) antecipa o espírito do nono álbum de estúdio do cantor e compositor norte-americano. Ele começa lembrando os ideais de Martin Luther King e emenda uma série de 16 canções que bebem direto na fonte da black music e do rock setentista e resultam em um conjunto vigoroso, que não perde o fôlego nem mesmo quando surgem as pálidas Rock star city life e Stand. É o melhor disco de Lenny Kravitz desde o elogiadíssimo Mama said, de 1981.
Jill Scott
The light of the sun
Desde que estreou, em 2000, com o ótimo Who is Jill Scott?, a norte-americana Jill Scott impressiona pela segurança com que apresenta sua bem dosada mistura de rhythm’n’blues, soul, hip hop e blues. Neste quarto álbum de estúdio não é diferente. Ela faz duetos com convidados (Anthony Hamilton, Eve & The Q Group, Doug 2. Fresh e Paul Well) e transita pelos diversos subgêneros da black music sem perder, em momento algum, o fio condutor que dá unidade a The light of the sun e o transforma desde já em um dos melhores lançamentos deste ano.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
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