quarta-feira, 19 de outubro de 2011

AO PÉ DO OUVIDO// Música: da caixa à caixola

Por Rosualdo Rodrigues

Pegando a deixa dada por Cristiane Nardine, que me enviou o link, vale compartilhar aqui matéria sobre uma pesquisa, segundo a qual ouvir música de amor pode nos deixar apaixonados. Cris pergunta o que eu acho? Bom, acredito que ouvir músicas românticas pode fazer com que tenhamos vontade de nos apaixonar, ou até nos dar a ilusão de estar apaixonado. Também acho que ouvir esse tipo de música pode reforçar o sentimento, se você já estiver gostando de fato.
Daí a uma música romântica fazer alguém se apaixonar pra valer... Sei não.

A propósito, descobri notícia sobre outra pesquisa parecida. Esta diz que “para o cérebro, as pessoas gostam de música pela mesma razão que gostam de comer ou fazer sexo: todas essas ações o fazem liberar uma substância química que dá prazer”. Assunto curioso esse do efeito da música no cérebro. Conheço, por exemplo, uma pessoa que toda vez que ouve O labirinto parado, do Madredeus, sente uma vontade incontrolável de chorar. E diz que não é de tristeza, que é a beleza da música ou sabe lá o quê... Vá entender.

Tenho interesse no tema. Tanto que comprei A música no seu cérebro – A ciência de uma obsessão humana, livro de Daniel J. Levitin. O cara é antigo engenheiro de som que hoje é diretor do Laboratório de Percepção, Cognição e Experimentação Musical da Universidade McGill. Perdi-me em muitos termos técnicos e larguei na metade... Mas juro que um dia termino.

Antes disso, tentarei outros dois livros que adquiri e me olham da estante pedindo para serem devorados: Música, cérebro e êxtase – Como a música captura nossa imaginação, de Robert Jourdain, e Alucinações musicais – Relatos sobre a música no cérebro, de Oliver Sacks. Tomara que sejam menos indigestos e me ajudem para que, em um próximo post, eu possa dar uma resposta mais fundamentada à questão proposta por Cristiane.

P.S. - Achou o post chato? Não perca a viagem. Clique no link e veja o vídeo de O labirinto parado. É muito lindo. E a música... Dá vontade de chorar.

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