Por Rosualdo Rodrigues
Aos nossos ouvidos brasileiros, o nome soa meio estranho para uma pessoa: Traincha. Mas ela tem uma voz que benza-deus. Traincha é o nome adotado pela cantora holandesa Trinjte Osterhuis para se lançar no mercado internacional. Imagino que a ideia dela é facilitar a pronúncia em inglês e, portanto, Traincha não deva ser pronunciado como a gente diz aqui “tainha” e sim quase como se fosse uma sílaba só...
Bom... não sei se me fiz entender, mas o que quero falar mesmo é sobre Who’ll speak for love – Burt Bacharach Songbook II, o disco dela gravado pelo selo Blue Note e que saiu no finalzinho do ano passado aqui no Brasil. Bacharach é um dos mais conhecidos compositores da música popular norte-americana, gravado e regravado desde os anos 1960(Dionne Warwick, Carpenters, B.J. Thomas...). Daqueles que você diz que não sabe quem é, mas com certeza vai reconhecer uma música assim que ouvi-la. Tipo Raindrops keep falling on my head.
E as canções dele – baladas adocicadas de uma simplicidade e beleza que a tornam clássicas – ganham muito na voz da cantora holandesa de 36 anos, que é potente e limpa mas evita os rococós vocais que tornam irritantes outras vozes poderosas, como Whitney Houston por exemplo. Os arranjos da Metrópole Orchestra também dispensam, na medida do possível, a grandiloqüência. O resultado é um disco quase ou tão bom quanto o melhor songbook de Burt Bacharach já produzido, que é o ótimo Painted from memory, feito por ele e Elvis Costello.
Traincha hjá havia feito um disco dedicado ao compositor. The look of love saiu em 2006 e não tenho certeza se teve edição nacional. Mas depois de ouvir este Who’ll speak for love – Burt Bacharach Songbook II não tem como evitar a curiosidade de correr atrás desse outro também.
Em tempo 1: uma das músicas do álbum, What the world needs now is love, está na trilha sonora de Viver a vida.
Em tempo 2: a cantora acaba de lançar um disco com músicas de Michael Jackson, acompanhada somente pelo violão de Leonardo Amuedo. No YouTube tem vídeos de algumas das músicas, só que ao vivo.
Aos nossos ouvidos brasileiros, o nome soa meio estranho para uma pessoa: Traincha. Mas ela tem uma voz que benza-deus. Traincha é o nome adotado pela cantora holandesa Trinjte Osterhuis para se lançar no mercado internacional. Imagino que a ideia dela é facilitar a pronúncia em inglês e, portanto, Traincha não deva ser pronunciado como a gente diz aqui “tainha” e sim quase como se fosse uma sílaba só...
Bom... não sei se me fiz entender, mas o que quero falar mesmo é sobre Who’ll speak for love – Burt Bacharach Songbook II, o disco dela gravado pelo selo Blue Note e que saiu no finalzinho do ano passado aqui no Brasil. Bacharach é um dos mais conhecidos compositores da música popular norte-americana, gravado e regravado desde os anos 1960(Dionne Warwick, Carpenters, B.J. Thomas...). Daqueles que você diz que não sabe quem é, mas com certeza vai reconhecer uma música assim que ouvi-la. Tipo Raindrops keep falling on my head.
E as canções dele – baladas adocicadas de uma simplicidade e beleza que a tornam clássicas – ganham muito na voz da cantora holandesa de 36 anos, que é potente e limpa mas evita os rococós vocais que tornam irritantes outras vozes poderosas, como Whitney Houston por exemplo. Os arranjos da Metrópole Orchestra também dispensam, na medida do possível, a grandiloqüência. O resultado é um disco quase ou tão bom quanto o melhor songbook de Burt Bacharach já produzido, que é o ótimo Painted from memory, feito por ele e Elvis Costello.
Traincha hjá havia feito um disco dedicado ao compositor. The look of love saiu em 2006 e não tenho certeza se teve edição nacional. Mas depois de ouvir este Who’ll speak for love – Burt Bacharach Songbook II não tem como evitar a curiosidade de correr atrás desse outro também.
Em tempo 1: uma das músicas do álbum, What the world needs now is love, está na trilha sonora de Viver a vida.
Em tempo 2: a cantora acaba de lançar um disco com músicas de Michael Jackson, acompanhada somente pelo violão de Leonardo Amuedo. No YouTube tem vídeos de algumas das músicas, só que ao vivo.
2 comentários:
e o Worrisome Heart da Melody Gardot, gostou?
Muito bom o disco, Paulo. Muito obrigado.
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