Por Rosualdo Rodrigues
Irreversíveis foi um desses discos que pesquei por mero acaso nas prateleiras da Livraria Cultura. Sem qualquer informação prévia, ouvi, gostei de cara, comprei – sim, faço parte do seleto clube dos que ainda compram CDs. Depois descobri que Carol Monte, que forma a dupla Irreversíveis com Leo Benitez, vem a ser a irmã mais nova de Marisa. A Monte. Claro que, sendo a outra a superultramegaestrela da nossa música, a referência tem que ser feita, mas o trabalho do Irreversíveis se sustenta longe do parentesco.
Carol faz o tipo descolada, visual moderninho, tatuagens. Passou parte da adolescência nos Estados Unidos e, quando voltou, se juntou a Benitez para fazer música eletrônica. Pop em essência, música despretensiosa, de fácil assimilação, mas inteligente, charmosa, com personalidade própria – tanto quanto é possível ser a essa altura do campeonato, em que tudo parece já ter sido feito em matéria de música pop. E bacana é que, apesar do rótulo “música eletrônica”, as canções passam longe da frieza dos computadores, têm (muio) calor humano.
O disco que encontrei na Cultura é o segundo da dupla, o primeiro lançado por uma grande gravadora – no caso, a Som Livre. São dez faixas deliciosas, quase sempre dançantes, quase sempre românticas, com qualquer coisa de diferente mesmo quando parecem cair no óbvio das canções de amor – melhor exemplo: Tudo que eu queria (uma das que ouço, reouço e ouço de novo). Tem também uma ótima versão de Wave, o clássico de João Gilberto, nada bossa nova, que pode ser conferida no My Space da dupla: http://www.myspace.com/irreversiveis. Também podem ser ouvios trechos de todas as músicas no site http://www.slap.mus.br/?11303/artista/Irreversiveis
Ah, detalhe importante: ao contrário da irmã famosa, Carol não canta, só compõe e mexe os botõezinhos junto com Leo Benitez, esse sim responsável pelos vocais.
Carol faz o tipo descolada, visual moderninho, tatuagens. Passou parte da adolescência nos Estados Unidos e, quando voltou, se juntou a Benitez para fazer música eletrônica. Pop em essência, música despretensiosa, de fácil assimilação, mas inteligente, charmosa, com personalidade própria – tanto quanto é possível ser a essa altura do campeonato, em que tudo parece já ter sido feito em matéria de música pop. E bacana é que, apesar do rótulo “música eletrônica”, as canções passam longe da frieza dos computadores, têm (muio) calor humano.
O disco que encontrei na Cultura é o segundo da dupla, o primeiro lançado por uma grande gravadora – no caso, a Som Livre. São dez faixas deliciosas, quase sempre dançantes, quase sempre românticas, com qualquer coisa de diferente mesmo quando parecem cair no óbvio das canções de amor – melhor exemplo: Tudo que eu queria (uma das que ouço, reouço e ouço de novo). Tem também uma ótima versão de Wave, o clássico de João Gilberto, nada bossa nova, que pode ser conferida no My Space da dupla: http://www.myspace.com/irreversiveis. Também podem ser ouvios trechos de todas as músicas no site http://www.slap.mus.br/?11303/artista/Irreversiveis
Ah, detalhe importante: ao contrário da irmã famosa, Carol não canta, só compõe e mexe os botõezinhos junto com Leo Benitez, esse sim responsável pelos vocais.
(Foto: tomada emprestada do site Ego)
2 comentários:
Fique bem informado, lendo Ao pé do Ouvido, parabens Rosualdo.
Gorete
Adorei o visu da moça! Só falta conferir o som.
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