O livro Alhos e Safiras, de Ruth Reichl, não é lançamento. Mas quem não for muito de carnaval, segue uma boa sugestão para o feriadão. Quem for curtir a folia, leia depois. Ganhei o livro no ano passado, quando completei 30 anos, da Tia Maria José – mãe da super amiga e irmã Bárbara Bonfim.
Ela me disse:
– Meu filho, o livro é a sua cara.
E tinha tudo a ver.
A autora conta os tempos quando era nada-mais-nada-menos do que crítica de gastronomia do jornal The New York Times. Pela cidade, sua foto estava espalhada por todos os restaurantes e todas as cozinhas para que, quando Ruth colocasse os pés no tapete de entrada, ser prontamente atendida. E bem servida. Uma crítica pode tanto impulsionar quanto acabar com a reputação de um restaurante. Por isso, ao sair para trabalhar (ohhh coisa difícil, né?), ela resolveu que vestiria personagens. Literalmente.
As mudanças não vinham apenas com perucas ou maquiagem, tinham um quê de psicanálise, pois Ruth dava vazão a diversos sentimentos. Betty, Brenda, Chloe, Emily, Miriam e Molly passearam pelos becos gastronômicos de Nova York por mais de cinco anos. Em certos lugares, foram bem tratadas. Em outros, nem tanto. O resultado vinha depois nas suas críticas, que estão presentes ao final de cada capítulo.
O relato de crítica é divertidíssimo. Você ainda consegue ligar o botão da sinestesia e sentir o aroma e a textura das comidas por conta da nitidez que a jornalista descreve o prato. De quebra, umas receitinhas para tentar fazer em casa. Confesso que até agora não me arrisquei.
Atualmente, Ruth Reichl trabalha como editora-chefe da revista Gourmet, mora em Manhattan com seu marido, seu filho e dois gatos. Tem mais dois livros publicados no Brasil: Conforte-me com Maçãs e A Parte Mais Tenra. Antes de trabalhar no NYT, foi editora de culinária e crítica do Los Angeles Times.
Ela me disse:
– Meu filho, o livro é a sua cara.
E tinha tudo a ver.
A autora conta os tempos quando era nada-mais-nada-menos do que crítica de gastronomia do jornal The New York Times. Pela cidade, sua foto estava espalhada por todos os restaurantes e todas as cozinhas para que, quando Ruth colocasse os pés no tapete de entrada, ser prontamente atendida. E bem servida. Uma crítica pode tanto impulsionar quanto acabar com a reputação de um restaurante. Por isso, ao sair para trabalhar (ohhh coisa difícil, né?), ela resolveu que vestiria personagens. Literalmente.
As mudanças não vinham apenas com perucas ou maquiagem, tinham um quê de psicanálise, pois Ruth dava vazão a diversos sentimentos. Betty, Brenda, Chloe, Emily, Miriam e Molly passearam pelos becos gastronômicos de Nova York por mais de cinco anos. Em certos lugares, foram bem tratadas. Em outros, nem tanto. O resultado vinha depois nas suas críticas, que estão presentes ao final de cada capítulo.
O relato de crítica é divertidíssimo. Você ainda consegue ligar o botão da sinestesia e sentir o aroma e a textura das comidas por conta da nitidez que a jornalista descreve o prato. De quebra, umas receitinhas para tentar fazer em casa. Confesso que até agora não me arrisquei.
Atualmente, Ruth Reichl trabalha como editora-chefe da revista Gourmet, mora em Manhattan com seu marido, seu filho e dois gatos. Tem mais dois livros publicados no Brasil: Conforte-me com Maçãs e A Parte Mais Tenra. Antes de trabalhar no NYT, foi editora de culinária e crítica do Los Angeles Times.
Quem for muito curioso para ver o rosto da autora, basta procurar no Youtube.
Bom apetite!!!
SERVIÇO
Alhos e Safiras, de Ruth Reichl
Editora Objetiva
360 páginas
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