terça-feira, 19 de março de 2013

AO PÉ DO OUVIDO// Doçura que não enjoa

Por Rosualdo Rodrigues

Olha só quem está de volta! Dido. Cinco anos depois de Safe trip home, ela aparece com Girl Who got away. Foi um bom intervalo – os três discos anteriores tiveram hiatos de três anos entre um e outro --, bastante para a cantora e compositora britânica tomar fôlego, já que não foi por acaso que o terceiro álbum passou em brancas nuvens. Safe trip home carecia de canções marcantes como Here with me e Hunter, do primeiro, e White flag e Don’ leave me home, do segundo.
Girl Who got away não faz nenhuma revolução no som da artista, e talvez por isso seja tão bom. Mesmo com uma intervenção do rapper americano Kendrick Lamar em Let us move on, uma batidinha ligeiramente dançante na abertura de Blackbird (forte candidata a hit) e uma programação eletrônica à La Giorgio Moroder em End of night, o que domina no disco é mesmo aquela doçura que é a principal característica de Dido e que faz a gente gostar tanto dela.
Aliás, doçura é a primeira palavra que me vem quando penso em Dido. Doce na voz, doce na imagem, mas sempre com um jeito muito decidido ao cantar as costumeiras coisas do amor. “Não existe amor sem liberdade”, começa ela dizendo em No freedom. Tipo mulher que não se deixa dobrar pelo poder masculino, mas também não abre mão de sua, digamos, fofura feminina.

Em tempo: ainda não saiu a edição nacional, mas é bem possível que não seja a mesma que saiu na Inglaterra, com 17 faixas, incluindo remixes de Everything to lose (por Armin Van Buuren) e de Let us move on (por Jeff Bhasker).

Um comentário:

Anônimo disse...

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