Por Juliana Raimo
Recentemente, ganhei um livro de uma querida amiga chamado “Botecos São Paulo” (com 56 endereços de botecos). Claro que isto me inspirou para falar deste tema. Lá, tem desde os locais mais tradicionais até os mais “moderninhos” e todos estes ícones que fazem parte deste universo de “botecar”.
A começar pelos cardápios, onde quase nunca todas as comidas e bebidas disponíveis estão escritas neles. Olhe bem para as paredes, prateleiras e balcões. Quadros negros, cartolinas e painéis de plástico informam os preços, as novidades e a sugestão do dia.
Depois, vêm as bolachas de chope. Quem já não levou uma para casa? Este porta copos de papelão, além de impedir que sua mesa fique inteira molhada, ajuda a marcar a quantidade de bebidas consumidas. Recentemente, estive no restaurante Taberna 474 (rua maria carolina, 474 tel 3062 7098), no Jardim Paulista, e simplesmente tive de pedir ao garçom para me ceder seis bolachas lindas inspiradas nas ruas de Portugal. O Taberna é uma tasca lisboeta do empresário Ipe Moraes, mesmo dono do restaurante Adega Santiago.
Os copos dos botecos costumam servir chope, cerveja, cachaça e caipirinhas. Os mais sofisticados já têm o copo martini ou taça dry para coquetéis mais requintados.
Alguns destes copos são o tulipa (rabo de peixe), caldereta (normal, garotinho e viena), hannover e as canecas.
O que se bebe por lá?
As cervejas tem se diversificado cada vez mais, acrescentando às tradicionais brasileiras, as artesanais e importadas. A cachaça - então - nem se fala. Parece que há uma competição entre os botecos para saber quem coleciona mais rótulos, colorindo as prateleiras suspensas.
Os coquetéis mais usuais são claro as caipirinhas e caipiroskas, hora tradicionais de limão, hora super diversificadas com todo tipo de fruta. Além das batida de coco, claro. Mas hoje, nos botecos recém inaugurados ou naqueles que contrataram a nova geração da coquetelaria paulistana, os drinks já invadem os cardápios. Um exemplo disto é o Seu Boteco, Sub Astor e o São Cristovão (na Vila Madalena).
E por fim, para completar os ícones deste mundo botequeiro, temos os petiscos que, da forma que são preparados, só se come no Brasil e são simplesmente irresistíveis. O bolinho de abóbora com carne seca e de bacalhau, a coxinha, o pastel, as empadas, o croquete…humm já estou com água na boca!
Destaco aqui três botecos, que vocês não podem deixar de conhecer:
- Bar do Léo (70 anos de tradição)
Dica do sr.Luiz Oliveira, funcionário desde 62: “se quiser parar de consumir chope, coloque a bolacha sobre o copo”…
Recomendo: o bolinho bacalhau da dona Maria com chope Brahma (só às 4as a partir 17h e sábado o dia todo mas com risco de acabar lá pelas 14h)
Rua Aurora, 100
Telefone: (11) 3221 0247
Horário: de 2a a 6a das 10 as 20:30h e Sab das 10 as 17h, fecha aos domingos.
- Bar Veloso (Vila Mariana, caipirinha premiada)
- Bar Veloso (Vila Mariana, caipirinha premiada)
Telefone: (11) 5572 0254
Terça a sexta das 17h30 à Sábado das 12h45 à 00h30 e Domingo das 16h às 23h
- Estadão (aberto 24h, desde 1968)
Terça a sexta das 17h30 à Sábado das 12h45 à 00h30 e Domingo das 16h às 23h
- Estadão (aberto 24h, desde 1968)
Viaduto Nove de Julho, 193
Telefone: (11) 3257 7121
Aberto de Domingo a 2a
Aberto de Domingo a 2a
3 comentários:
Adoro botecos... a final de contas os botecos são a praia do mineiro... e gostei da suas dicas.
Olá,
Gostei bastante do seu blog!
Meu nome é Alexandre, sou redator e fotógrafo do Selo Reserva, novo site voltado para o mercado de enogastronomia. Estamos nos preparando para lançar a versão Beta e acredito que você gostará do conceito. Neste primeiro momento disponibilizamos uma página virtual de apresentação: http://www.seloreserva.com.br/
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Vamos manter contatos,
Att.
Alexandre Sobral R. Horta
alexandre.horta@seloreserva.com.br
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