
Muito bom o disco novo de Luciana Mello. Tão bom que até me deu vontade de ouvir de novo Nêga, o anterior, que ouvi duas ou três vezes sem me empolgar. Lançado há quatro anos, Nêga passou meio em branco. Chegou até a ser relançado no ano passado, numa tentativa de se consertar a má divulgação que teve no lançamento. Tomara que 6º solo, o que acaba de sair, não tenha o mesmo destino. É um disco que merece atenção.
O repertório tem quatro músicas do irmão de Luciana, Jair Oliveira — a melhor delas, o samba Mentira, Luciana canta com o pai, Jair Rodrigues — e inéditas de Chico César (Descolada) e Arnaldo Antunes (Se for pra mentir). A essas se juntaram músicas de Djavan (Deixa o sol sair), Sérgio Santos e Paulo César Pinheiro (Áfrico) e Gonzaguinha (Recado), entre outros. O estranho no ninho nessa seleção é Couleur café, do mítico Serge Gainsbourg (que tem participação do afro-alemão Corneille).
Fazendo a linha controcê-controvê, transcrevo aqui o comentário que escrevei sobre ele para o Correio Braziliense:

Nenhum comentário:
Postar um comentário