Por Rosualdo Rodrigues
Viver é difícil, mas também nos proporciona uns pequenos prazeres que não têm preço. Coisinha besta assim como tomar leite gelado com bolo no meio da madrugada ou pegar aleatoriamente, na estante, alguns CDs que não ouvimos há tempos e ouvirmos de novo músicas que estavam em algum lugar da nossa memória, tão escondidinhas, que nem lembrávamos mais delas.
Tive esse prazer de ontem para hoje ao pegar, sem escolher muito, os discos So tonight that I might see, do Mazzy Star, Resigned, do Michael Penn, e American life, da Madonna. De 1993, 1997 e 2003, respectivamente. A cada faixa de cada um, lembranças, vagas ou claras, sensações, referências afetivas e emocionais...
Não sei onde vocês estavam nos referidos anos, mas garanto que são discos que valem a pena ser conhecidos
mesmo por quem não vai encontrar neles o mesmo valor afetivo que eu. O do Mazzy Star é uma viagem, chapadão, letárgico (ouça Fade into you); o do Michael Penn é rock básico, direto, sem firulas, bom que só (ouça Try). O da Madonna é um dos mais criticados da cantora, mas tem uma ou outra faixa legal, sim, como I’m so stupid.
Mas, dando a volta no tempo e chegando a 2011, dois disquinhos que vão me trazer de volta a este ano quando ouvi-los lá pra frente, certamente, serão Queen of Denamark, do John Grant, e Cover’s 80, do Duncan Scheik. Os dois cantores americanos. Em ambos, pop suave, bom de ouvir nestes dias quentes.
Estreante, Grant, para facilitar, poderia ser descrito como folk, mas o rótulo é pouco para baladas tão lindas quanto tristes, como Sigourney Weaver e It’s easier. Duncan S
cheik é mais conhecido por aqui. Cover’s 80 é o sétimo álbum dele e, como o nome sugere, é de covers de músicas dos anos 80. Mas o repertório não é tão óbvio e as versões são ótimas e personalíssimas, como se percebe em Stripped, do Depeche Mode, e Kyoto song, do The Cure, por exemplo.
Em tempo: os dois me chegaram como dicas (sempre certeiras) de meu amigo Tadeu, a pessoa com quem mais troco figurinhas em matéria de música.
Viver é difícil, mas também nos proporciona uns pequenos prazeres que não têm preço. Coisinha besta assim como tomar leite gelado com bolo no meio da madrugada ou pegar aleatoriamente, na estante, alguns CDs que não ouvimos há tempos e ouvirmos de novo músicas que estavam em algum lugar da nossa memória, tão escondidinhas, que nem lembrávamos mais delas.
Tive esse prazer de ontem para hoje ao pegar, sem escolher muito, os discos So tonight that I might see, do Mazzy Star, Resigned, do Michael Penn, e American life, da Madonna. De 1993, 1997 e 2003, respectivamente. A cada faixa de cada um, lembranças, vagas ou claras, sensações, referências afetivas e emocionais...
Não sei onde vocês estavam nos referidos anos, mas garanto que são discos que valem a pena ser conhecidos
mesmo por quem não vai encontrar neles o mesmo valor afetivo que eu. O do Mazzy Star é uma viagem, chapadão, letárgico (ouça Fade into you); o do Michael Penn é rock básico, direto, sem firulas, bom que só (ouça Try). O da Madonna é um dos mais criticados da cantora, mas tem uma ou outra faixa legal, sim, como I’m so stupid.
Mas, dando a volta no tempo e chegando a 2011, dois disquinhos que vão me trazer de volta a este ano quando ouvi-los lá pra frente, certamente, serão Queen of Denamark, do John Grant, e Cover’s 80, do Duncan Scheik. Os dois cantores americanos. Em ambos, pop suave, bom de ouvir nestes dias quentes.
Estreante, Grant, para facilitar, poderia ser descrito como folk, mas o rótulo é pouco para baladas tão lindas quanto tristes, como Sigourney Weaver e It’s easier. Duncan S
cheik é mais conhecido por aqui. Cover’s 80 é o sétimo álbum dele e, como o nome sugere, é de covers de músicas dos anos 80. Mas o repertório não é tão óbvio e as versões são ótimas e personalíssimas, como se percebe em Stripped, do Depeche Mode, e Kyoto song, do The Cure, por exemplo.
Em tempo: os dois me chegaram como dicas (sempre certeiras) de meu amigo Tadeu, a pessoa com quem mais troco figurinhas em matéria de música.
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