
Por Rosualdo Rodrigues
O pop britânico está parecendo a MPB. Toda hora aparece uma “nova cantora”. Faz pouco tempo publiquei aqui um post sobre cinco delas: Elly Jackson (La Roux), Florence Welch (Florence + The Machine), Natasha Khan (Bat For Lashes), Ellie Goulding e Marina Lambrini (Marina and the Diamonds). Mas tem outras duas que não podem ser ignoradas: Adele e Rumer. E não devem ser ignoradas não só porque estão em voga, mas porque são ótimas.

Ela tem um vozeirão impressionante para a idade e vai na contramão das divas dançantes tipo Lady Gaga, Beyoncé e afins. “Não faço música para os olhos, mas para os ouvidos”, disse ela na mesma entrevista da Rolling Stone. O segundo CD, 21, acaba de ser lançado no Brasil e consegue ser melhor que o primeiro. Só a versão delicada que ela faz de Lovesong, do The Cure, pagaria o disco. Mas tem mais. Adele interpreta ótimas baladas autorais, influenciadas pelo folk, soul e r&B americano.

Aliás, o próprio Burt Bacharach gostou tanto do que ouviu que convidou a cantora a visitá-lo em sua casa na Califórnia. Mas esse decalque é mais explícitco em Am I forgiven, a primeira música do disco. Aos poucos, vai-se percebendo a identidade de Rumer. O repertório tem uma regravação: It might be you, tema do filme Tootsie. Bonitinha, mas está longe de ser o melhor do disco.
Um comentário:
Esse disco de Adele é muito bom mesmo, a versão do Cure ficou otima.
Valeu a dica.Abraço.
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