sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

DRINK_ME // Feliz 2010! Para começar em alto estilo


Primeiro dia do ano!!!
O que escrever?

Neste dia, exatamente, neste momento, estarei no Chile na região dos Vinhos! Mas claro que deixei este texto pronto antes, pois só pensava em tirar férias, largar o computador e não pensar em mais nada. Claro que levei meu caderninho de anotações de Drinks. Assim, no próximo artigo, as dicas vão sair do forno direto de Santiago do Chile!

Gostaria de agradecer ao querido Rodrigo Caetano, idealizador deste blog, pela oportunidade e parceria. Ao Rosualdo Rodrigues pelos artigos sobre música que deixaram o Gastronomix ainda mais interessantes, pelas pessoas convidadas e pelo leitor que nos faz prosseguir e ter vontade de compartilhar toda semana as nossas experiências sobre Gastronomia, Música e Drinks!

Para abrir o ano com chave de ouro, queria falar sobre um dos drinks mais polêmicos e conhecidos no mundo, o famoso Dry Martini.

Dry Matini


Ingredientes
- 90ml de Gin (Beefeater, Tanqueray ou Bombay)
- 3 gotas de Vermouth Dry (marca Noilly Prat ou Martini)
- Lasca da casca do limão Tahiti (para o Zest)

- Azeitonas
- Gelo

Preparo
- No copo misturador, adicione o Gin sobre bastante gelo, acrescente as 3 gotas de Vermouth e mexa com colher bailarina. Sinta o copo ficar bem gelado. Coe sobre um copo Martini e acrescente um zest de limão sobre a superfície do cocktail. Decore com um azeitona.

A polêmica deste Drink está no seu preparo e no seu “acessório” - a azeitona. Alguns defendem que a azeitona deve ser uma só sem palito, outros que deve ter palito para que você possa puxá-la antes de terminar o drink e, por fim, que deve ter três azeitonas num palito, com leves furos para que ela vá absorvendo o Gin para que você possa degustá-las ao longo do processo. São várias maneiras e várias teorias. Na minha opinião, você pode encontrar a sua. A que mais te agrada.

Eu, por exemplo, costumo só molhar o copo Martini com o Vermouth e jogar o excesso fora ao invés de adicionar as gotas no copo misturador. Em inglês, este processo se chama “rinse”.

Costumava colocar só uma azeitona, mas gostei da idéia de ir degustando-as ao longo do drink. A azeitona e o Gin são feitos uma para o outro, é realmente incrível!

Quando substituímos o Gin pela Vodka o drink passa a chamar-se de Vodka Martini, e quando a finalização recebe uma cebolinha (aquela pequena branca de coquetel) vira um Gibson, também muito popular na coquetelaria internacional.

Na minha opinião, o que faz a diferença para um bom Dry Martini é a sua perfeita temperatura (bem bem gelado), o cuidado para não “aguar” que está relacionado ao “timing”, processo desde de o início no copo misturador até chegar a sua mesa. Tomando estes cuidados tenha certeza que você será capaz de preparar um excelente Drink!

Uma ótima entrada de ano para todos!

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