sexta-feira, 24 de julho de 2009

DRINK_ME // Uma branquinha para encarar a crise!


Por Juliana Raimo

Em tempos de crise econômica mundial, teoricamente, não deveríamos pensar em fazer festas. Receber os amigos em casa ou jantar fora, nem pensar. A cartilha manda nos policiar, segurar o bolso e deixar de lado todas estas coisas maravilhosas que tornam a vida mais leve.

Para ir contra a maré e espantar a crise, defendo que devemos reunir os amigos queridos, comemorar sempre as datas importantes e fazer aquela viagem (pode ser aqui perto para o litoral paulista mesmo) para esfriar a cabeça.

Se levarmos a vida muito a sério, ela vai passar voando e daqui a 30 anos, não teremos nenhuma história para contar. Afinal, são elas que nos farão rir, chorar, nos emocionar e dar boas risadas.

Como o meu assunto é drink, que tal reunir a galera e fazer uma degustação de cachaças? Um amigo meu sugeriu esta idéia estes dias e estou pensando em botá-la em prática logo,logo. A maioria das Cachaças não são caras e, para não pesar no seu bolso, cada convidado pode chegar com uma garrafa (será que é muito? Uma garrafa por cabeça?).

Esta idéia não pesaria no bolso de ninguém e garanto que seria um excelente e divertido encontro. Os aperitivos são bem vindos para segurar o teor alcoólico do grupo, e se alguém oferecer uma casa com jardim, uma bela feijoada é a pedida.

Não sou uma “expert” no assunto, mas algumas boas cachaças presentes no mercado são (por ordem de preço):

Legenda: ta: teor alcoólico / c: cor / e: envelhecimento / R$(preço médio)

1. Providência
Fazenda do Condado, Buenópolis / Minas Gerais
ta: 47%, c: branca, madeira umburana
R$ 20,00

2. Claudionor
Casa Claudionor Carneiro, Januária / Minas Gerais
ta: 48% c: branco amarelada, e: 1 ano, madeira umburana
R$ 20,00

3. Carvalheira
De Cana do Brasil, Recife, Pernambuco
ta: 40%, c:marrom, e: 5 anos, madeira carvalho branco
R$ 40,00

4. Tabaroa
Fazenda da Represa, Coqueiral, Minas Gerais
ta: 46% c: amarelo clara com reflexos dourados, e: 2 anos, madeira carvalho
R$ 60,00

5. Armazém Vieira
Canafita, Florianópolis, Santa Catarina
ta: 40% c: branco amarelada e: 6 anos, madeira ariribá
R$ 60,00

6. Canarinha
Noé Santiago Soares, Salinas / minas gerais
ta: entre 47% e 48%, c: amarelo palha e: 2 a 5 anos, madeira bálsamo
R$ 70,00

Nos bares e nos botecos de São Paulo, é muito comum encontrar as Cachaças da região de Salinas: Salineira, Seleta, Salinas, Saliboa, Boazinha e Anísio Santiago (antiga Havana). Uma cachaça, também indicada, e produzida em Mococo, São Paulo, é a Da Tulha.

Para uma degustação inicial fora de casa, indico o Bar Filial (em SP). Eles têm milhares de rótulos e os garçons vão te atender bem. O site é bem bacana, pois aparece o rótulo da cachaça, a procedência, o envelhecimento e o teor alcoólico.

E, assim que eu mesma fizer esta degustação com meus amigos, escrevo para contar os detalhes, se é que eu sobreviver a dosagem!

Bar Filial
Rua Fidalga, 254
Vila Madalena, São Paulo
Telefone: (11) 3813 9226
www.barfilial.com.br

- Agradecimentos: Gustavo Partezani e Dani Biancolini.
- *Cachaça é uma aguardente obtida através da fermentação e destilação de caldo extraído da cana-de-açúcar.

2 comentários:

Anônimo disse...

ah não juliana. se tem cris, ai é q devemos fazer festa mesmo. hehehe. ótimo este post sobre cachaças. ELZA

juli disse...

obrigada! abraço...