Por Rosualdo Rodrigues
Sade Adu e George Michael têm algo em comum. Ambos acumulam pouco mais de 25 anos de carreira e têm se mostrado econômicos no que fiz respeito a lançamento de discos. Cada um tem cinco álbuns, o que dá uma média de um para cada cinco anos – baixa para os padrões de artistas do cacife deles. Outra coincidência é que os dois estão, neste momento, com novidades no mercado.
Sade lança o sexto álbum, Soldier of love, e George, o DVD Live in London. O disco novo de Sade surge dez anos depois de Lovers rock. O grande intervalo, no entanto, não significou nenhuma mudança radical no som da cantora nigeriana. Soldier of love traz uma coleção de canções de amor que fluem como agradável trilha sonora para momentos intimistas, seja só, a dois ou em um jantar tanquilo entre amigos.
Após The moon and the sky e Soldier of love, as duas primeiras músicas e também as melhores, o disco corre meio igual. Há ecos de bossa, jazz, blues, folk, mas tudo dissolvido em um estilo próprio e inconfundível, ditado por aquela voz extra-macia de Sadu, cercada por arranjos e produção impecáveis. Quer dizer, não surpreende, mas também não decepciona.
Já o DVD do George Michael é surpreendemente muuuito bom. O show gravado na Earsl Court Arena é o que marcou os 25 anos de carreira do cantor e com o qual ele correu o mundo. O repertório passa pelos cinco discos de George e ele está em ótima forma, descontraído, cantando pra caramba. Tudo isso deve contribuir para o clima entre ele e plateia, que é bem caloroso, próximo, apesar da grandiosidade do espaço e o uso de muito aparato eletrônico. Aliás, a luz, no palco e na plateia, é espetacular, e as projeções imensas no fundo do palco é que fazem a movimentação de cena, tornando o show bem adequado para se ver em vídeo.
Sade Adu e George Michael têm algo em comum. Ambos acumulam pouco mais de 25 anos de carreira e têm se mostrado econômicos no que fiz respeito a lançamento de discos. Cada um tem cinco álbuns, o que dá uma média de um para cada cinco anos – baixa para os padrões de artistas do cacife deles. Outra coincidência é que os dois estão, neste momento, com novidades no mercado.
Sade lança o sexto álbum, Soldier of love, e George, o DVD Live in London. O disco novo de Sade surge dez anos depois de Lovers rock. O grande intervalo, no entanto, não significou nenhuma mudança radical no som da cantora nigeriana. Soldier of love traz uma coleção de canções de amor que fluem como agradável trilha sonora para momentos intimistas, seja só, a dois ou em um jantar tanquilo entre amigos.
Após The moon and the sky e Soldier of love, as duas primeiras músicas e também as melhores, o disco corre meio igual. Há ecos de bossa, jazz, blues, folk, mas tudo dissolvido em um estilo próprio e inconfundível, ditado por aquela voz extra-macia de Sadu, cercada por arranjos e produção impecáveis. Quer dizer, não surpreende, mas também não decepciona.
Já o DVD do George Michael é surpreendemente muuuito bom. O show gravado na Earsl Court Arena é o que marcou os 25 anos de carreira do cantor e com o qual ele correu o mundo. O repertório passa pelos cinco discos de George e ele está em ótima forma, descontraído, cantando pra caramba. Tudo isso deve contribuir para o clima entre ele e plateia, que é bem caloroso, próximo, apesar da grandiosidade do espaço e o uso de muito aparato eletrônico. Aliás, a luz, no palco e na plateia, é espetacular, e as projeções imensas no fundo do palco é que fazem a movimentação de cena, tornando o show bem adequado para se ver em vídeo.
Outro detalhe: o DVD é duplo. O segundo disco traz um documentário sobre os bastidores da turnê feito basicamente de imagens e legendas com informações adicionais. Nos poupa da narrativa e daquelas manjadas entrevistas com o artista, músicos, fãs etc. Enfim, Live in London não é um daqueles DVDs que você põe para tocar e vai preparar alguma coisa na cozinha. Depois que ele começa a rodar, difícil é sair de frente da tevê.
5 comentários:
Hum...sei não, mas tirando os pontinhos comuns que você cita entre Sade e George Michaele botando os dois numa balança, tadinho do segundo, vôa! Não creio que seja possível a comparação, agora comparar Sade com Bryan Ferry, aí sim fica um bom equilibrio entre saias e calças bem talhadas. Até acho G. Michael razoável, presta bem pro "som ambiente" que você sugere. Mas lembra de um cd que ele lançou com músicas dos anos 30 e 40? Pra azar dele Bryan Ferry lançou no mesmo período um cd com repertório semelhante, resultado: tadinho do G. Michael teve que ficar quietinho e calado, aliás,seria bom uma comparação entre estes dois discos, se bem que desnecessa´ria, basta ouvir.Quanto a Sade evidentemente só lança clássicos, nela nada fica datado ou tem prazo de validade, muito pelo contrário,está acima de qualquer modismo, Bryan Ferry também, ponto comum entre os dois além da qualidade? A despretensiosidade alcançando um alto grau de refinamento, estes sim, acompanham qualquer bom jantar e tudo o que resultar de bom depois disto.
pois é, joão. se vc reparar bem no texto, não faço nenhuma associção musical entre um e outro, apenas em relação a tempo de carreira e lançamento de discos e o fato de estarem ambos lançando CD e DVD. detalhes que, aliás, só usei como pretexto para colocar os dois no mesmo post. Vai ver tb que ressalto que Sade está competente como sempre. Por fim, Sade é Sade e GM é GM, cada um bom a sua maneira. E obrigado por suscitar o debate, coisa que poderia acontecer mais neste espaço. abraço
Fantástico o texto! adoro g. michael e sade, mas não sabia do lançamento dos cd's... vou conferir!
abç
Muito boa a sua postagem amigo.
Eu amo Sade tambem tenho um blog dedicado a ela.
forte abraço
fica na paz!!!
Obrigado Leonardo e Siqueira... Abraços
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