Por Rosualdo Rodrigues
Até há algum tempo as pessoas costumavam, nas brincadeiras de amigo oculto de fim de ano, estabelecer o valor mínimo do presente baseado no preço médio de um CD. Isso porque, na dúvida, o disco sempre era o melhor presente. Não sei se isso ainda funciona, já que o CD anda meio for a de moda, perdeu terreno para o DVD e o mp3. Bom… para mim, ele continua imprescindível. E não creio ser o único. Por isso mesmo, resolvi listar aqui discos recentes que podem servir como sugestão de presente — para amigos ocultos ou explícitos — nesta época natalina.
Nacionais
Mallu Magalhães — Mallu Magalhães
O segundo disco de Mallu reflete o amadurecimento da cantora e compositora. Músicas suaves, agora com alguns ecos de MPB (influência do namorado, dizem), mas ainda fortemente fincada no folk.
Iê iê iê — Arnaldo Antunes
O mais comercial dos discos de Antunes. Levinho, fácil de ouvir, animado, bom de dançar e cantar junto. Uma prova de que música acessível não descarta inteligência.
Vagarosa — Céu
Se achar muito vagaroso à primeira audição, ouça de novo. Um disco cheio de sutilezas e sonoridades interessantes. Uma fusão de música brasileira tradicional e reggae que resulta bem moderna.
Pra iluminar — Leila Pinheiro canta Eduardo Gudim
Eduardo Gudim é um compositor de sambas elegantes, à moda de Paulinho da Viola. E Leila Pinheiro é uma de suas melhores intérpretes. O disco foi gravado ao vivo, com participação do próprio Gudim.
BandaDois — Gilberto Gil
Confesso que este eu nem ouvi, mas já recomendo, porque é possível prever o que pode ser um show de Gil e seu violão. No repertório, músicas de diferentes fases da carreira do baiano.
Internacionais
The fall — Norah Jones
Delícia este que é o segundo disco de músicas autorais de Norah Jones. Ela é mais pop que Diana Krall, por exemplo. Boas baladas, influência country e folk. Tem um segundo disco bônus, Live at The Living Room.
The pursuit — Jamie Cullum
A voz de quem acabou de acordar é o grande charme do cantor britânico, que, como Norah Jones, passeia pelo jazz mas com grande influência pop. Tem uma ótima versão dele para Don’t stop the music, de Michael Jackson, regravada também por Rihana.
Hollywood mon amour — Vários
Projeto do francês Marc Collin, do Nouvelle Vague. Canções de trilhas sonoras de filmes dos anos 1980 ganham recriações cool na voz de Skye, ex-Morcheeba (Call me, A view to a kill), Juliette Lewis (This is not America), Cibelle (Footlose) e Yael Naim (Flashdance What A Feeling), entre outras.
The performance — Dame Shirley Bassey
Shirley Bassey tem um jeito afetado de cantar que a tornou ícone gay. Mas curioso aqui é que ela atualiza seu repertório, cantando músicas de Rufus Wainright, KT Tunstall, Manic Street Preachers e Pet Shop Boys, entre outros.
Reality killed the video star — Robbie Williams
Williams dá a volta por cima com este disco, a começar pela ótima balada Morning sun, depois do fracasso de Rudebox, seu álbum anterior, e de passagens por clínicas de reabilitação para tratar de dependência química.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
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Um comentário:
o da Céu é delicioso de se ouvir..
inclusive, ela fez um show aqui em Brasília que foi divino... beijos
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