Colunista de Variedades do Gastronomix
Você consegue imaginar uma cozinha sem liquidifcador? Pois isso era
completamente natural até o início do século 20. Alguém queria algo bem
trituradinho, que se armasse de uma faca afiada e muuuita paciência. Ou então
que esmagasse com a mãos.
A primeira coisa mais parecida com um liquidificador de quem se tem
notícia só apareceu em 1904 — nas fontes que pesquisei há divergência quanto à
invenção ser inglesa ou americana. Mesmo assim, o objeto tinha mais a
finalidade de misturador.
Era uma máquina grande, com motor elétrico movido por correia de
transmissão, usado em panificadoras e mercados. Só em 1910 surgiu um modelo
doméstico, que, a bem da verdade, era mais adequado para misturar que para
triturar.
Liquidificador mesmo, só em 1922. Invenção do polonês Stephen Poplawski, fabricada e comercializada em Chicaco, Estados Unidos. E não era para qualquer um. A maquininha era usada sobretudo em lanchonetes, no preparo de bebidas e vitaminas.
Aí começaram a aparecer professores Pardais de todo lado inventando e
patenteando versões melhoradas do trambolho de Poplawski. Até aqui no
Brasil Waldemar Clemente criou o seu e o chamou de “liquidificador”.
Hoje tem Arno, Philco, Oster, Britânia, KitchenAid, mas a Walita ainda
está por cima. Um recente teste feito pelo site Guia do Eletro apontou
os quatro liquidificadores mais potentes e um deles é o modelo RI2135, da
Philco Walita.
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