Rosualdo Rodrigues
Colunista de Variedades do Gastronomix
Ir à Espanha e não comer uma tapa acompanhada por uma taça de vinho é o
mesmo que ir ao Rio de Janeiro e não ver o Cristo Redentor. Os bares de tapas
estão por toda parte, com vitrines repletas de bocadinhos tentadores.
As tapas são encontradas numa grande variedade de receitas. O que as
identifica são o fato de serem servidas em pequenas porções, para comer com a
mão. Pedaços de tortilhas, croquetes de frango e peixe, tiras finas de salame e
queijo sobre fatias de pão…
Mas, enfim, como surgiu essa paixão dos espanhóis? Eis uma pergunta que
suscita muitas histórias, algumas fatos, outras invencionices que procuram
explicar a origem desse hábito, já adotado por aqui.
Bom, reza a lenda que lá no século 13, o rei espanhol Afonso caiu
doente e teve que passar dias se alimentando de pequenas porções de comida e
tomando vinho. Quando se recuperou determinou: a partir dali nunca mais se
serviria vinho em Espanha sem um bocadinho de comida para acompanhar.
Se foi daí que veio a tradição das tapas, ela se firmou quando surgiram
as tabernas por toda a Espanha. Nesses estabelecimentos, as bebidas
costumavam ser servidas em jarras ou copos cobertos por um pedaço de pão,
presunto ou queijo, para evitar que entrassem moscas.
A “tapa” (ou tampa) acabou virando um acompanhamento para a bebida e
evoluiu para todas essas delícias que se come hoje. Em Brasília, pode-se ter
uma boa amostra de tapas no Jamón Jamón (109 Norte), um legítimo representante,
aqui, do costume de lá.
Jamón, Jamón
CLN 109 Bloco D
CLN 109 Bloco D
Telefone: (61) 3032.2595
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